Na foto do perfil de uma rede social, Robson Franco estampava a frase: “orgulho de ser jornalista”.
Era a sua paixão, conta o irmão, o professor Otto Franco, 45. “O Robson desenvolveu o jornalismo de forma responsável, em todas as áreas. Ele se apropriava com naturalidade dos conteúdos e
estabelecia uma relação próxima com o público”, diz Otto.
Nascido em Manaus, Robson era dono de uma personalidade forte, irreverente e marcante. Como dizem por aí, vivia a vida com emoção, intensamente.
Cursou jornalismo na Universidade Federal do Amazonas. Atuou em vários veículos de imprensa, impressos e audiovisuais.
Ultimamente, comandava dois projetos pessoais –um site e uma rádio web. Robson foi dos primeiros jornalistas do Amazonas a usar amplamente as redes sociais.
Levava o trabalho com dose de responsabilidade extra. Deixou o medo de lado e batalhou para esclarecer seu público sobre a Covid-19.
Persistente em adquirir conhecimento, nas horas vagas buscava informações nos livros e nas conversas que mantinha com profissionais da área da saúde.
Robson Franco tinha diabetes havia cerca de três anos e estava debilitado por causa de uma infecção estomacal. Com diagnóstico de pneumonia pleural, seu quadro se agravou. Ele morreu dia 20 de abril, aos 51 anos.
Robson deixa a companheira, a mãe e quatro irmãos.“Ele era um pouco de muita coisa. Defendeu seus ideais com paixão e respeito. Sabia respeitar o ponto de vista dos outros sem abrir mão do seu. Foi solidário e companheiro”, afirma Otto.
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