Em 2019, o ex-deputado estadual Vitor Sapienza venceu um câncer no pulmão e as consequências de um acidente que resultou numa fratura de fêmur.
Na semana passada, precisou de uma internação para a retirada de água no pulmão. Saiu do hospital na sexta-feira (3) e dois dias depois sentiu-se mal.
Já era o sinal que perderia a luta contra a Covid-19. Vitor morreu no dia 9 de abril, aos 86 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde 5 de abril. Segundo o hospital, Vitor apresentava pneumopatia e cardiopatia.
Na década de 1960, Monte Aprazível (474 km de SP) serviu de cenário para o início da carreira como agente fiscal de rendas da receita estadual.
Depois, mudou-se para a capital paulista. Ocupou o cargo de delegado regional tributário da Grande São Paulo e conselheiro, presidente e secretário da Associação dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo.
Sua dedicação e empatia fizeram com que os colegas o considerassem um líder da categoria, o que o aproximou da vida política.
Elegeu-se deputado pela primeira vez em 1987. Presidiu a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no biênio 1993-1995.
Orgulhava-se por ter sido governador interino de São Paulo por alguns dias, em 1994. Chegou a líder do antigo PPS (Partido Popular Socialista), hoje chamado de Cidadania.
Foi oito vezes deputado estadual. Em 2017, o político, do PPS, ocupou a vaga deixada por Celso Giglio.
Vitor Sapienza era formado em economia e ciências contábeis pela PUC-SP.
Bastante querido também no meio futebolístico, Sapienza era conselheiro do Palmeiras. Deixa esposa e cinco filhos.
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