As Igrejas Católica e Ortodoxa em São Paulo poderão retomar as atividades presenciais a partir de segunda-feira (29) seguindo um protocolo de reabertura gradual, aprovado pela prefeitura do município.
As normas foram apresentadas na quarta-feira (24) pela Arquidiocese de São Paulo.
De acordo com o protocolo sanitário, as igrejas devem evitar aglomerações e respeitar o espaço mínimo de 1,5 metro entre pessoas, oferecer álcool em gel na entrada e saída dos ambientes, e adequar o horário de funcionamento e atendimento ao público previsto pelo Plano São Paulo de reabertura das atividades no estado.
Ninguém poderá ingressar nos escritórios, cúrias e secretarias sem máscaras de proteção, que serão oferecidas pela igreja. O mesmo vale para copos de uso pessoal ou descartáveis.
Outra obrigação é separar o lixo com potencial risco de contaminação para o descarte —equipamentos de proteção individual, inclusive luvas e máscaras.
Além disso, os locais também terão que aferir periodicamente a temperatura corporal dos colaboradores e frequentadores e impedir a permanência no ambiente de quem estiver com temperatura igual ou superior a 37,5 ºC.
A Conferência Nacional dos Bispos (CNBB) recomenda que fiéis que estejam ou se sintam doentes não frequentem as missas. As confirmações de casos de Covid-19 deverão ser comunicadas a quem teve contato com o infectado, que receberá orientação sobre a busca por um serviço de saúde.
Para os frequentadores que são do grupo de risco, a CNBB sugerem assistir às missas durante a semana, quando há um número menor de pessoas em comparação à cerimônia dominical. Os locais também devem ter um controle da quantidade de frequentadores para respeitar o distanciamento.
As igrejas deverão fixar, em lugares visíveis, cartazes com orientações sobre as regras de higiene e de distanciamento e para que as comunidades organizem equipes para auxiliar os fiéis no cumprimento das normas.
Cabe a elas informar colaboradores e frequentadores sobre todas as medidas adotadas para o enfrentamento à pandemia, além da importância da vacinação contra a gripe.
Os banheiros e lavatórios deverão ter água, sabão e toalhas descartáveis. Cuidados redobrados com a limpeza das áreas e superfícies de uso coletivo também são exigências, que ainda envolvem a abertura das janelas e portas para a ventilação natural dos espaços, além de evitar o compartilhamento de utensílios e equipamentos.
Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, reforça, em carta direcionada às igrejas, que elas não deixem de transmitir as celebrações em ambiente virtual, prática que foi adotada durante a pandemia, para os que não poderão comparecer às cerimônias presenciais.
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