Descrição de chapéu Coronavírus

Em tratamento de Covid, ministro da Educação diz estar com início de pneumonia

Milton Ribeiro fez a declaração em uma rede social neste sábado (25)

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Brasília

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, que está infectado pela Covid-19, disse neste sábado (25) que médicos diagnosticaram um início de pneumonia.

“Amanheci bem melhor, mas ontem meus médicos constataram um início de pneumonia. Fui à clínica e tomei via venosa antibiótico. Hj acordei bem melhor , 10% de tosse mas ainda sem apetite. Obrigado pelas orações e por tudo. Abraço fraterno a todos”, escreveu o ministro em uma rede social.

Neste sábado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que seu teste deu negativo, o quarto exame após ter contraído o vírus no começo do mês.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante cerimônia de posse - Isac Nóbrega/PR

Milton Ribeiro foi diagnosticado com a doença quatro dias depois da cerimônia em que tomou posse no cargo.

A posse de Ribeiro contou com a presença de ao menos oito ministros: Paulo Guedes (Economia), Braga Neto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), André Mendonça (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Marcelo Alvaro Antonio (Turismo).

Além de Ribeiro, o ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) também confirmou estar com Covid-19. Em uma rede social, ele afirmou nesta sexta (24) que ele e a esposa estão lutando contra a doença.

“Essa é uma enfermidade muito agressiva, que ataca nosso organismo de várias maneiras”, disse.

Onyx e esposa estão se tratando com hidroxicloroquina, medicamento sem efeito comprovado para a doença e com efeitos colaterais associados a seu uso. O medicamento também foi usado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Neste sábado, Bolsonaro anunciou o teste negativo da doença.

A ineficácia da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 foi apontada por estudo de uma coalizão de alguns dos principais hospitais do Brasil. Realizada com 665 pessoas em 55 hospitais, foi a maior pesquisa já feita no país sobre a droga.

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