Entidades da sociedade civil lançam rede de combate às desigualdades em live nesta terça

A Ação Brasileira de Combate às Desigualdades cobra reforma política, tributária e das políticas de austeridade

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São Paulo

Mais de 30 organizações da sociedade civil, entre coletivos culturais e religiosos, movimentos sociais, povos indígenas, quilombolas e acadêmicos, lançam, nesta terça-feira (25), a Ação Brasileira de Combate às Desigualdades (ABCD), que quer levar o tema ao topo da agenda política.

Um debate ao vivo inaugura a rede e será transmitido às 18h em canais de organizações integrantes da ABCD.

Participarão da conversa Douglas Belchior, da Uneafro e Coalizão Negra por Direitos; Maria Sylvia, da Geledés; Neca Setubal, da Fundação Tide Setubal; e Oded Grajew, do Programa Cidades Sustentáveis, Instituto Ethos e Oxfam Brasil. A mediação é de Franklin Félix, da Abong (Associação Brasileira de ONGs).

"As desigualdades extremas do Brasil —estruturadas a partir do racismo, da opressão de gênero e de uma concentração extraodinária de renda, riqueza e poder— não são naturais. Elas resultam da nossa estrutura econômica e tributária, assim como de políticas públicas e ações da sociedade construídas ao longo do tempo e que, portanto, podem e devem ser desconstruídas", escreveram em manifesto.

Para o grupo, a pandemia da Covid-19 acirrou as injustiças e o caminho para superá-las passa por uma reforma tributária, para que quem tem mais dinheiro pague mais impostos; aperfeiçoamento do sistema político, para que grupos como mulheres, negros e povos indígenas tenham mais representação; mudança das políticas de austeridade para garantir serviços públicos de qualidade; e políticas de reparação a grupos historicamente excluídos, por exemplo.

A ideia é divulgar dados e análises para subsidiar o debate sobre esse tema na esfera pública, disseminar informações em formatos inovadores e fazer ações culturais de comunicação e mobilização.

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