Descrição de chapéu Obituário Thereza Pudelko (1921 - 2020)

Mortes: Fã de esportes, também era paciente, doce e generosa

Thereza Pudelko fez as peças de enxoval de todos os sobrinhos e sobrinhos-netos

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São Paulo

Dos nove irmãos, apenas Thereza e Augusta Pudelko ficaram solteiras e viveram juntas a vida inteira.

Ambas moravam na Lapa (zona oeste). A casa das tias é o ponto de encontro dos sobrinhos e das outras gerações.

Além do amor e carinho, as tias dedicavam tempo e atenção ao participarem ativamente da vida de todos.

Thereza Pudelko (1921-2020) com a sobrinha-bisneta, Maria Fernanda
Thereza Pudelko (1921-2020) com a sobrinha-bisneta, Maria Fernanda - Arquivo pessoal


Thereza trabalhou como contadora. Após a aposentadoria, passeou e viajou com a irmã e amigos. Conheceu o Japão, o Chile e foi algumas vezes a Santa Catarina visitar um dos sobrinhos.

Generosa, carinhosa e paciente, seu cuidado ultrapassou gerações. Excelente costureira e habilidosa no crochê e tricô, fez as peças de enxoval de todos os sobrinhos e sobrinhos-netos. Atualmente, costurava as roupas para os sobrinhos-bisnetos.

A casa das tias também era farta. Thereza cozinhava o prato preferido de todos. “Eu me lembro daquela mesa comprida, cheia de comida boa e a família envolta”, conta a sobrinha-neta, a jornalista Thais Hentschel, 36.

Ainda latentes em sua excelente memória estavam as histórias da vida que gostava de contar e as datas dos aniversários de toda a família.

A preocupação com a saúde e a vida regrada permitiram que Thereza chegasse bem aos 99 anos. Às vezes, sentia um pouco de dificuldade para respirar e ouvir.

Tia Thereza era pura diversão. Estava sempre disposta a ouvir e aconselhar. Na TV de casa prevalecia a programação esportiva.

Apaixonada por esporte, assistia aos canais do segmento. Tinha preferência por vôlei e adorava quando a torcida era pela seleção brasileira. Nas horas vagas, também divertia-se no jogo de cartas.

Aos poucos, o relógio avisou Thereza que o tempo chegava ao fim. O corpo ficou mais debilitado e ela partiu, sob os cuidados da irmã, na casa onde passou boa parte da vida e que guarda todos os seus gestos de amor pela família.

Thereza morreu dia 25 de setembro, aos 99 anos, de causas naturais. Solteira, deixa duas irmãs, sobrinhos, sobrinhos-netos e sobrinhos-bisnetos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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