Descrição de chapéu Obituário Catalina Escribano Palomino (1934 - 2020)

Mortes: Ensinou respeito e amor incondicional ao próximo

Dona Cathy vivia a frente de seu tempo e tinha o coração livre de preconceitos

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Catalina Escribano Palomino ou dona Cathy, como gostava de ser chamada, vivia a frente do tempo. Dona de um coração livre de preconceitos, acolhia e prestava solidariedade a mulheres separadas que precisavam de trabalho.

Cathy levava as crianças para a sua casa e cuidava como se fossem filhos. Duas delas, Caio e Priscila, tornaram-se parte da família.

Prioridade para ela significava dedicar o tempo para cuidar dos pequenos, pois colocava as crianças em primeiro lugar.

Catalina Escribano Palomino (1934-2020) e o filho Roberto Escribano Martinez
Catalina Escribano Palomino (1934-2020) e o filho Roberto Escribano Martinez - Arquivo pessoal


Cathy nasceu em Madrid, Espanha, e lá casou com Casimiro Martinez Gonzalez, já falecido.
O casal chegou ao bairro do Ipiranga no final dos anos 1950 e anos mais tarde, mudou-se para Vila Arapuá, na região do Sacomã, ambos na zona sul.

Do casamento, nasceram os filhos Roberto e Fernando. A eles Cathy mostrou no dia a dia como respeitar o próximo em suas fraquezas.

Casimiro estava com emprego garantido na indústria automobilística, na Vemag —adquirida pela Volkswagen em 1967.

Enquanto o marido trabalhava, Cathy cuidava dos filhos e exercia sua religiosidade e solidariedade com participação em atividades comunitárias.

A exemplo de Casimiro, priorizou educação de qualidade aos filhos até a universidade e por isso abriu mão de bens materiais.

Os hábitos culinários cultivados em Madrid eram misturados à sua criatividade para os almoços dominicais. Cathy preparava como ninguém Lulas en su tinta, um dos preferidos.

Segundo o filho, o empresário Roberto Escribano Martinez, 54, há dez anos, Cathy passou a manifestar mal de Alzheimer e nos últimos três precisou de cuidados especiais em uma casa de repouso.

O estado de saúde debilitou e Cathy morreu dia 16 de novembro, aos 86 anos. Deixa os filhos Roberto e Fernando, e as netas, Ana Luisa e Gabriela.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.