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Em fase vermelha contra Covid, SP pede que prefeituras coíbam festas e aglomerações no fim do ano

Governo estadual avalia que fim de mandatos de prefeitos favorece relaxamento das regras

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São Paulo

O governo de São Paulo alertou as prefeituras para reforçar a fiscalização e garantir o cumprimento das regras de isolamento durante as festas de fim de ano, especialmente para coibir festas, aglomerações em espaços públicos e abertura de bares.

Nesta terça (22), a gestão João Doria (PSDB) anunciou que todo o estado irá regredir para a fase vermelha, a mais restritiva do plano de contenção da pandemia.

Todas as regiões ficarão nesta fase durante os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1, 2 e 3 de janeiro. Nesta classificação, o atendimento presencial é proibido em bares, restaurantes, shoppings, salões de beleza e academias.

Para que a restrição seja seguida em todas as cidades, o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, pediu aos prefeitos para que adotem medidas rígidas de fiscalização.

“Cada uma das municipalidades tem que evitar as aglomerações, colaborar para o cumprimento das regras. Só assim para que seus cidadãos, e quem também os visita, estejam protegidos”, disse.

O governo teme que, especialmente prefeitos em fim de mandato, possam relaxar na fiscalização e não garantir que as regras determinadas pelo estado sejam cumpridas.

“Há um relaxamento em prefeitos que estão saindo do cargo. Essa é a nossa preocupação e, por isso, pedimos para que, até o fim do mandato, mantenham rígidas todas as orientações do Plano São Paulo”, disse Rubens Cury, secretário executivo de Desenvolvimento Regional.

Segundo o governo, o estado conta hoje com mil fiscais da Vigilância Sanitária para garantir o cumprimento das medidas sanitárias e de distanciamento –antes eram 200. Gorinchteyn afirmou que as polícias militar, civil e as guardas municipais vão atuar para que as regras sejam seguidas.

Durante o anúncio de regressão de fase, não houve nenhuma orientação específica sobre como as cidades litorâneas devem atuar para evitar o fluxo de turistas.

No entanto, Gorinchteyn disse que as prefeituras precisam garantir que não haja aglomerações nas praias ou festas. Além da fiscalização para que as pessoas usem máscara em locais públicos, como nas orlas.

“O que temos vistos em algumas regiões litorâneas é que as regras infelizmente não estão sendo respeitadas. Nos pedimos e conclamamos para que os prefeitos sejam austeros, não podemos deixar as pessoas aglomerarem nas praias, ficar sem máscara. As pessoas têm uma falsa sensação de segurança na praia”, disse.

A fase vermelha não impõe nenhum tipo de veto a viagens entre cidades. Cabe aos municípios, no entanto, definir se adotarão algum tipo de barreira sanitária, como as que vigoraram no meio do ano, quando a pandemia estava em fase aguda.

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