Grupos de conservadores e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveram na manhã deste domingo (11) a "Marcha da Família Cristã pela Liberdade", em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais do país.
As manifestações foram realizadas após o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar, na quinta-feira (8), governadores e prefeitos proibirem a realização de missas e cultos presenciais durante a pandemia.
Em Brasília, a passeata começou por volta das 9h e foi até as 13h. O grupo se concentrou no Museu Nacional da República, percorreu o Eixo Monumental, na altura da Esplanada dos Ministérios e se dispersou no Congresso Nacional.
Com bandeiras do Brasil, faixas em homenagem a Bolsonaro e com trajes em verde e amarelo, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e fizeram orações.
Alguns também levaram dizeres contra supostas ameaças do comunismo no país. Parte dos manifestantes usava máscara de proteção contra a Covid-19.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, não houve incidentes. O ógão não divulgou o número de participantes ao ato porque, por regra, não faz contagem de público. Uma das fotos divulgadas pela PM às 12h15 registrava cerca de 150 pessoas no local.
Na chamada para o evento em redes sociais, o grupo afirmou que a iniciativa era "uma releitura do grandioso e importante evento popular que marcou a história do Brasil, com nome parecido: Marcha da Família com Deus pela Liberdade".
Esse evento citado pelos organizados trata-se de manifestações realizadas em 1964 no Brasil por setores conservadores da sociedade contra uma suposta "uma ameaça comunista". Naquele ano, após o golpe, teve início a ditadura militar no país que durou até 1985.
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