Descrição de chapéu Obituário Arno Pedro Paulo Wenzel (1923 - 2021)

Mortes: Plantou felicidade no campo e cultivou o valor da educação

Arno Pedro Paulo Wenzel dedicou-se à pesca, apicultura e ao magistério

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São Paulo

Vida tranquila, pesca, acampamentos à beira do rio, o cuidado com a terra e as plantas e a apicultura foram algumas das atividades que proporcionaram momentos felizes a Arno Pedro Paulo Wenzel durante sua existência. A simplicidade lhe dava prazer.

A jornalista Fernanda Wenzel, 31, sua neta, diz que a pesca era uma forma de ele obter alimentação extra e o que amava fazer, principalmente no rio Camaquã, no Rio Grande do Sul.

A apicultura exigia esforços, mas Arno criou abelhas e vendeu mel até ter seus 80 anos.

Natural de Cerro Largo, no interior gaúcho, Arno era o terceiro entre seus oito irmãos, todos já mortos.

Arno Pedro Paulo Wenzel (1923-2021)
Arno Pedro Paulo Wenzel (1923-2021) - Arquivo pessoal

Além das atividades da agricultura, trabalhou também no moinho da família, mas foi o magistério que o moveu decisivamente.

Começou como estagiário e em 1948 passou a professor primário. Tempos depois, cursou estudos sociais na instituição que hoje é a Universidade de Santa Cruz do Sul.

No início da década de 1950, casou-se com Natália. Dois anos depois do matrimônio, fixaram residência em Santa Cruz. Da união nasceram dez filhos, um já morto.

Com generosidade, ensinou a eles a importância e o apreço pelos estudos. José Alberto Wenzel, um dos filhos, seguiu o caminho da política: exerceu vários cargos na administração pública e foi prefeito de Santa Cruz do Sul nos anos 2000.

Como todo pescador, era um bom contador de histórias. “O final delas ele contava em alemão e eu não entendia nada. Meu avô também foi um ótimo autor de piadas ruins. Ele mesmo ria e tornava a situação engraçada, o que contagiava os demais”, lembra Fernanda.

Foi grato e gentil com familiares, amigos e profissionais de saúde que conviveram com ele.

Morreu dia 23 de março, aos 97 anos, por complicações de Covid-19. Viúvo, deixa os filhos José Alberto, Roque Afonso, Irma Maria, Maria Inês, Vera Maria, Maria Beatriz, Eugênia Maria, João Miguel e Glória Maria; 21 netos, quatro bisnetos, noras e genros, demais familiares e amigos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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