Descrição de chapéu Obituário Elizeu Eclair Teixeira Borges (1954 - 2021)

Mortes: Ex-comandante da PM, amava livros e corrida de rua

Elizeu Eclair Teixeira Borges comandou a PM de SP entre o fim de 2004 e o início de 2007

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São Paulo

Nas ruas ou dentro da corporação, era visto como um policial apaixonado pela Polícia Militar. Em casa, o melhor pai e marido que uma família poderia ter. Já perto de amigos e vizinhos em Santana de Parnaíba (Grande SP), onde morava, atencioso, comunicativo e sorridente. A vida? Levava com leveza.

Esse é o retrato do coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, comandante-geral da Polícia Militar paulista entre 28 de dezembro de 2004 e 1º de janeiro de 2007.

Coronel Eclair, como era conhecido, contribuiu com a modernização da PM, ao implementar programas de policiamento e normas de fixação de efetivo nas cidades com critérios técnicos, por exemplo, mas também enfrentou dificuldades extremas em sua gestão.

Elizeu Eclair Teixeira Borges (1954-2021)
Elizeu Eclair Teixeira Borges (1954-2021) - Arquivo pessoal

Em 2006, passou pelo maior desafio durante seu comando: o enfrentamento aos ataques às forças de segurança pelo crime organizado. No fim da gestão Kassab como prefeito de São Paulo, chegou a ser secretário especial de Controle Urbano.

Natural de Parapuã (a 559 km de SP), ele ingressou na Academia de Polícia Militar do Barro Branco em 1973. Além do próprio Barro Branco, serviu no policiamento da região central da capital, no 13º BPM/M, no Corpo de Bombeiros, Comando de Policiamento de Trânsito, Comando de Policiamento de Área-10 (zona sul), Comando de Policiamento do Interior-4 (Bauru) e na Casa Militar.

Quando foi para a reserva, atuou na gestão ambiental das Cotas da Serra do Mar, pelo governo estadual, e presidiu a Emdurb (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru).

Sua disciplina ia além da carreira. Coronel Eclair era amante de corridas. Um dos incentivos que promovia à família era para a prática de exercícios físicos. O outro relacionava-se a um hobby: a leitura.

A advogada Vanessa Ribeiro Teixeira Borges, 33, conta que seu pai tinha uma biblioteca com mais de mil livros. Formado em engenharia civil, era exigente com as três filhas em relação aos estudos. “Ele foi um exemplo de honestidade e integridade”, diz.

Elizeu Eclair Teixeira Borges não resistiu à luta contra um câncer e morreu dia 15 de julho, aos 66. Deixa a esposa, Maria José, e as filhas Vanessa, Priscilla e Danielle.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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