Quadrilha usa explosivos em ataque a banco no interior do Paraná

Criminosos abriram caixas eletrônicos na cidade de Mariluz; valor levado ainda não foi contabilizado

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Porto Alegre

Cerca de oito homens armados assaltaram uma agência bancária na cidade de Mariluz (PR), a 550 quilômetros de Curitiba, usando explosivos para abrir caixas eletrônicos, segundo informações preliminares da Polícia Militar do Paraná. Não há registro de feridos.

Ainda de acordo com a PM, o assalto ocorreu na madrugada desta terça-feira (31), por volta das 3h, e envolveu dois veículos. No local, também foram encontrados estojos de munição compatíveis com armamentos como carabina e fuzil.

Uma quadrilha invadiu uma agência bancária de Mariluz, na região noroeste do Paraná, na madrugada desta terça-feira (31), segundo a Polícia Militar - Reprodução/TV Globo

Os assaltantes só conseguiram abrir um dos caixas, aponta a apuração inicial. A Polícia Civil do Paraná (PCPR), que investiga o caso e tenta identificar os envolvidos, diz que o montante total que foi levado ainda está sendo levantado. A PCPR afirma ainda que aguarda as imagens que devem auxiliar nas investigações.

Segundo a Polícia Militar, os assaltantes fugiram em direção à cidade de Umuarama. Eles ainda espalharam por uma rodovia os chamados miguelitos, pregos retorcidos usados para furar pneus.

Um dos veículos identificados como tendo sido utilizados pelos assaltantes foi encontrado incendiado, em um distrito de um município vizinho a Mariluz, Goioerê.

À RPC, filiada da TV Globo no Paraná, o lavrador Nelson de Oliveira contou ter ouvido muitos tiros. "Foi uma coisa de espantar. Não tinha jeito do policiamento fazer nada", afirmou ele. O depoimento foi publicado no portal G1.

Um dia antes, na madrugada de segunda-feira, um grupo fortemente armado invadiu a cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, a cerca de 500 quilômetros de Mariluz, e atacou duas agências bancárias com explosivos. Eles tentaram invadir um terceiro estabelecimento, mas não conseguiram entrar.

Na cidade paulista, os criminosos fizeram moradores de reféns, dispararam bombas, atearam fogo em veículos e deixaram ao menos três mortos e quatro feridos. A quadrilha deixou explosivos espalhados em 20 pontos da cidade e monitorou a ação com drones.

A Polícia Militar de São Paulo informou ainda que uma pessoa em situação de rua foi atingida por uma das bombas e teve os pés e uma das mãos decepados.

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