Nas últimas eleições municipais, em 2020, Tomaz Simon chegou a ensaiar uma pré-candidatura a vereador em Porto Alegre, mas acabou desistindo de tentar uma vaga na Câmara Municipal porque preferiu se concentrar em outra missão: a paternidade.
Assim, em plena pandemia de Covid-19, ele se tornou pai dos gêmeos Pedro e Tomaz, atualmente com 11 meses de idade.
“Meu irmão foi um pai exemplar, dedicado e comprometido com a família. Era emocionante ver o quanto a paternidade foi algo importante em sua vida. Tomaz a expressou com dedicação, amor e cuidado. Deu orgulho a nós”, conta seu irmão, o deputado estadual Tiago Simon (MDB-RS).
Tomaz morreu dia 28 de agosto, aos 49 anos, após sofrer um infarto. Segundo o irmão, estava na melhor fase da vida, ao lado da família, principalmente dos filhos.
Como o sobrenome e o flerte com a vida pública já denunciam, ele era filho de uma das mais importantes figuras da política gaúcha: o ex-senador (1978-1986 e 1990-2015), ex-governador (1987-1990) e ex-deputado estadual (1962-1978) Pedro Simon, atualmente com 91 anos.
Natural de Porto Alegre, Tomaz teve uma infância feliz, mas na adolescência precisou superar duas perdas: Em 1984, um dos irmãos morreu num acidente de trânsito e, dois anos mais tarde, foi a vez da mãe, Tânia Chanan Simon.
Bacharel em direito pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), trabalhava atualmente na Secretaria Municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos da capital gaúcha.
Quando não estava no serviço, a maior parte de seu tempo era dedicada aos cuidados e passeios com os bebês —adorava levar as crianças para o Parque Germânia, em Porto Alegre.
Amigos e conhecidos o consideravam uma pessoa gentil, humilde e amável. “Ele tinha uma grande capacidade para se relacionar e assim conquistou muitas pessoas. Meu irmão era bem quisto em todas as esferas da sociedade”, diz Tiago.
Tomaz deixa a esposa Rafaela, os filhos Pedro e Tomaz, o pai Pedro, os irmãos Tiago e Pedro, a cunhada Miriam, a sobrinha Isabela e a madrasta Ivete.
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