Descrição de chapéu Obituário Creusa Maria Colaferri Silva (1931 - 2021)

Mortes: Mãe, avó e bisavó exemplar, agregou amor à culinária

Creusa Maria Colaferri Silva também demonstrava afeto através da comida

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São Paulo

A santista Creusa Maria Colaferri Silva ficou 60 anos casada com Decio Cecilio da Silva. A união, bem temperada com amor, respeito e companheirismo, também foi a base de uma parceria de sucesso.

Em 1974, o casal fundou na avenida Faria Lima, na zona oeste de São Paulo, uma hamburgueria com estilo moderno para a época. O segredo para fisgar a clientela estava nas mãos talentosas de Creusa: maionese caseira, um molho especial à base de tomate e creme de milho.

O Hamburguinho fechou no início do ano passado. Em 2021, os netos abriram uma nova versão, mas com nome e proposta diferentes, de delivery.

Creusa Maria Colaferri Silva (primeira à esq. sentada) com o marido e os filhos
Creusa Maria Colaferri Silva (primeira à esq. sentada) com o marido e os filhos - Arquivo pessoal

Natural de Santos (a 72 km de SP), Creusa morou cerca de três anos no Recife (PE) e voltou à cidade do litoral paulista ainda adolescente. Fez curso técnico em secretariado e trabalhou nesta área, no serviço público de saúde santista, até se casar.

Creusa e Decio se conheceram no bonde, em Santos. Ao vê-la, brincou: “Quem é que vai pagar meu bonde hoje?” Ela pagou. O casamento ocorreu após um ano de namoro. Juntos, tiveram cinco filhos.

Decio morreu em 2011 e há 15 anos Creusa perdeu o filho caçula. A educadora Rosa Moraes, 64, e a administradora Regina Colaferri, 59, suas filhas, a definem como uma mulher positiva e de bom humor —o que a ajudou a lidar com a perda.

A vaidade era uma das marcas de Creusa. Colar, brincos, batom e esmalte vermelhos não poderiam faltar no visual.

Mãe, avó e bisavó exemplar, uma das formas de demonstrar afeto era através da comida, segundo Rosa. “Em casa sempre tinha um bolo, o brigadeiro especial e um lanchinho para oferecer. Ela fazia questão de cozinhar os pratos que cada um gostava”, conta Rosa.

Cheia de disposição, brincou com as primeiras bisnetas no chão até os 86 anos. Os netos e bisnetos eram sua grande alegria.

Carinhosa ao extremo, valorizou o amor de todas as formas; aceitou e respeitou o que a vida trouxe para si e o jeito de ser de cada um.

Creusa morreu dia 3 de setembro, aos 90 anos, após sofrer uma parada cardíaca. Viúva, deixa quatro filhos, dez netos e seis bisnetos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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