Descrição de chapéu Tragédia em Brumadinho

Corpo de mais uma vítima de Brumadinho é identificado; oito ainda estão desaparecidos

Angelita Cristiane Freitas de Assis era técnica em enfermagem do trabalho na Vale

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Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou nesta quarta-feira (6) ter identificado mais uma vítima do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro de 2019.

Depois de exames no (IML) Instituto Médico Legal do estado, um segmento corpóreo, que foi localizado durante as buscas dos bombeiros em 5 de agosto deste ano, foi reconhecido como sendo da técnica em enfermagem do trabalho Angelita Cristiane Freitas de Assis. Ela tinha 37 anos à época.

Bombeiros, de vermelho, remexem a terra do solo
Grupo de bombeiros durante buscas por corpos na área atingida pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) em 2 de outubro de 2021 - Corpo de Bombeiros - 2.out.2021/Divulgação

A tragédia da Vale em Brumadinho provocou a morte de 270 pessoas. Com a identificação de Angelita, restam agora oito corpos ainda desaparecidos. Antes desse episódio, a última identificação de vítima havia ocorrido em 25 de agosto de 2021.

A prova de que os restos mortais são da técnica em enfermagem foi feita com um exame de DNA, conta o médico-legista Ricardo Moreira Araújo, do IML. Angelita era funcionária da Vale, casada, e tinha dois filhos.

Por acordo feito com as famílias das vítimas, o instituto não fornece informações sobre quais segmentos corpóreos são encontrados e submetidos a testes para a identificação dos mortos no rompimento. "Temos todas as informações, mas as reservamos em nome das famílias", explicou o médico-legista.

Os bombeiros também localizaram, no último sábado (2), restos mortais que podem ser de mais uma vítima ainda não identificada. Segundo o representante do IML, porém, o material ainda está sendo analisado.

Outra novidade sobre a tragédia é a conclusão de um estudo feito por uma universidade da Catalunha (Espanha) a pedido do Ministério Público Federal em Minas Gerais. A análise, entregue nesta segunda-feira (4), afirma que o rompimento provavelmente aconteceu devido a uma perfuração que estava sendo feita na represa pela mineradora na data do acidente.

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