Um guindaste que trabalhava nas obras de expansão do monotrilho, linha 15-prata do Metrô de São Paulo, tombou na madrugada desta quarta-feira (27) no cruzamento das avenidas Paes de Barros e Professor Luiz Ignacio de Anhaia Mello, Vila Prudente, zona leste da capital.
Sete equipes dos bombeiros foram ao local e não há feridos. O acidente provoca congestionamento de veículos na região. Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) orientam motoristas no local.
O tombamento ocorreu após o guindaste içar vigas do monotrilho. O acidente não afetou o funcionamento da linha 15, que opera normalmente no início da manhã desta quarta.
Nas redes sociais, internautas comentaram o acidente.
Na manhã de terça (26), as linhas 1-azul e 3-vermelha do Metrô operaram com velocidade reduzida em razão do furto de cabos nas proximidades da estação Tatuapé (Linha vermelha).
O maior intervalo entre as composições causou lotação e filas nas estações da linha 3-vermelha desde a abertura das paradas, às 4h40. A falha ainda impactou a linha 1-azul, que teve a circulação de trens limitada.
Segundo o Metrô, cerca de 30 metros de cabos no sistema elétrico na região do Tatuapé foram furtados durante a madrugada
No domingo (24), uma falha de alimentação elétrica e a presença de fumaça entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Marechal Deodoro também provocou lentidão nas estações.
O Metrô afirmou que uma equipe de manutenção atuou para sanar o problema. A empresa também disse que acionou o Corpo de Bombeiros, que constatou que a fumaça já estava controlada.
Em nota, a empresa disse que por volta de 3h30, o guindaste, que prestava serviços na área de manobra na estação Vila Prudente, fez o lançamento da viga e no momento da desmobilização, tombou, sem feridos. O destombamento, feito com a ajuda de outro guindaste, só foi concluído às 10h .
"Haverá uma apuração detalhada pelo consórcio, responsável pela obra, com acompanhamento do Metrô", afirmou a companhia
Um relatório técnico feito pelo Caex (Centro de Apoio Operacional à Execução) do Ministério Público de São Paulo apontou que o que causou o estouro dos pneus de uma composição do monotrilho da linha 15-prata, em fevereiro de 2020, foram problemas de projeto e execução da linha, projeto, fabricação e montagem dos trens.
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