Descrição de chapéu Obituário Laércio de Souza Campos (1958 - 2021)

Mortes: Paizão, foi referência de honestidade e amor pelo trabalho

Laércio morreu por complicações da Covid-19

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São Paulo

Os cães da raça fox paulistinha, Matilda, Manu, e Boris —morto no ano passado— faziam parte da família do veterinário Laércio de Souza Campos.

A paixão pelos bichos o desviou da arquitetura, profissão do pai, Arthur Nogueira Campos. Laércio cursou veterinária na Universidade Federal de Uberlândia (MG).

Natural do Rio de Janeiro, cresceu em Jundiaí (a 58 km de SP), uma cidade que lhe rendeu boas lembranças.

Laércio de Souza Campos (1958-2021) com a esposa Jane e a "filha" Matilda
Laércio de Souza Campos (1958-2021) com a esposa Jane e a "filha" Matilda - Arquivo pessoal

Num Carnaval em Mar de Espanha (MG) conheceu a esposa Jane das Graças Stambassi Campos, hoje com 54 anos. Após o casamento, os dois se mudaram para a cidade mineira de Juiz de Fora, onde viveram alguns anos antes de fixarem residência em São Paulo. Laércio conseguiu emprego na Associação Paulista dos Criadores de Gado Holandês, como veterinário de gado.

Laércio e Jane ficaram 32 anos casados e tiveram dois filhos. Ele morreu dia 6 de setembro, aos 63 anos, por complicações da Covid-19.

"O Laércio deixou um legado de amor, honestidade e respeito. Viveu feliz e nos fez felizes, amou e foi muito amado", diz Jane.

Honesto e íntegro, ensinou e cobrou dos filhos a mesma postura. Era considerado uma divertido, que acordava os meninos cócegas e brincadeiras quando eles eram crianças.

“Ele amava o que fazia. A inspiração de felicidade profissional que eu tenho é o meu pai”, afirma o arquiteto Arthur Stambassi de Arruda Campos, 25.

“Sempre quis estar muito perto de nós. Incentivou nossos estudos e nos ajudou na formação com cursos e livros”, completa.

Laércio adorava história. Acompanhava documentários e era um leitor voraz. Tinha a arquitetura como um gosto em comum com Arthur.

“Antes de morrer, ele fez uma viagem à Petrópolis e veio me contar das casas que tinha visto lá. A gente se amava tanto que, mesmo a distância, lembrávamos um do outro e fazíamos planos. Ele era assim com todos da família”, conta Arthur.

Laércio não poupava afetos. Mostrava o quanto era importante abraçar, curtir e aproveitar a presença dos pais.

“A gente sempre acha que nunca vai perder os pais. Queria ter vivido muito mais coisas com ele.”

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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