Descrição de chapéu Coronavírus Prevent Senior

Prefeitura de SP multa Prevent Senior em R$ 135 mil por falta de licença em hospital

Gestão Nunes diz que local pode ser fechado; plano de saúde afirma que atenderá município no prazo solicitado

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São Paulo

A gestão Ricardo Nunes (MDB) multou em R$ 135 mil uma unidade hospitalar da Prevent Senior, na Mooca (zona leste de São Paulo), por operar sem licença de funcionamento.

A Subprefeitura de Mooca informou que a unidade hospitalar Sancta Maggiore, localizada na Rua da Figueira, 831, foi flagrada sem licença em operação rotineira de fiscalização.

"A unidade integra a rede da operadora de seguros Prevent Senior. A empresa recebeu multa no valor de R$ 135.084,91, pela irregularidade registrada na manhã desta sexta-feira, com base na Lei 16.402/16 regulamentada pelo Decreto 57.443/16", disse a prefeitura em nota.

Manifestantes protestando em frente uma das unidades da Prevent Senior, em SP
Manifestantes protestam em frente a uma das unidades da Prevent Senior, em São Paulo - Bruno Santos/Folhapress

Segundo a administração municipal, a situação deve ser regularizada junto à subprefeitura ou as atividades no local serão encerradas em prazo de 30 dias, sob pena de multas e fechamento administrativo, entre outras medidas.

Questionada, a Prevent Senior afirmou que atenderá à municipalidade no prazo solicitado.

De acordo com a prefeitura, outra unidade no bairro, na rua Tamaraca, está com a situação regularizada.

Nesta quarta-feira (29), a Prefeitura de São Paulo multou o hospital de campanha da Prevent Senior localizado na rua Casa do Ator, na Vila Olímpia, bairro da zona sul de São Paulo, por atender pacientes sem licença prévia de funcionamento.

A Prevent Senior vem sendo investigada em diversas esferas por sua atuação durante a pandemia de coronavírus.

No Senado, a Prevent Senior entrou no radar da CPI após o recebimento do dossiê dos médicos da operadora, que relatou que hospitais da rede eram usados como “laboratórios” para estudos com medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19, como a hidroxicloroquina. Os familiares dos pacientes não seriam informados de que receberiam esses medicamentos.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quinta-feira (30), uma CPI para investigar o plano de saúde na cidade.

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