Educadora até o último dia de vida, a professora Magali Mendes da Silva deixou sua marca na trajetória de muitos jovens.
O amigo e sócio dela no Colégio Oficina há 33 anos, Marcus Vinicius Rocha, 51,diz que ela sempre colocava a educação em primeiro lugar.
"Ela deixou escrito em sua história o que é ser um professor e fez com que as pessoas se despertassem. Magali tinha espírito de liderança e uma visão sólida da educação. Fará muita falta", afirma ele, que dirige a unidade de Vitória da Conquista (BA) do colégio.
Magali morreu dia 30 de outubro, aos 70 anos, após o diagnóstico de falência múltipla dos órgãos.
A docente ajudou a fundar as duas unidades do Colégio Oficina, em Salvador e Vitória da Conquista, mas só permaneceu nesta última, onde atualmente era diretora pedagógica.
Carioca, ela se formou em Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro (1972). A carreira de professora começou no Colégio São Sebastião, em Copacabana. Um ano após formada, mudou-se para Salvador e fez licenciatura.
Lecionou literatura, gramática e redação em escolas renomadas. Magali acreditava na educação como instrumento capaz de transformar o mundo. "Ela sempre se indignou com tudo o que não era certo", diz Marcus.
Além da sensibilidade e a paixão pela sala de aula, a professora gostava de lidar com jovens. Conquistou autoridade como docente através do carinho e da atenção com os alunos.
"Ela gostava de jovens e sabia falar a língua deles. Relacionava-se bem com a juventude. Tinha empatia e afinidade com o aluno", afirma o amigo.
Magali deixa filhas, neto e amigos, além de um grande legado na educação.
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