Desapegado de bens materiais, acolhedor, carinhoso com todos e ótimo parceiro para uma partida de futebol e para uma boa conversa. Este era o monsenhor Durval de Almeida.
Sempre brincalhão, sabia equilibrar o bom humor e a seriedade. Além do desapego, ensinou a simplicidade e o amor ao próximo, segundo conta o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Candelária, Francisco Carlos Caseiro Rossi.
Foi exatamente nesta de Itu (a 101 km de SP), sua cidade natal, que Durval começou a atuar, ainda como coroinha.
Ele era o caçula entre seis filhos de Benedito de Almeida e Benedita Tavares de Almeida.
Ordenado na Bahia em 30 de junho de 1968, logo assumiu como padre na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guarulhos (Grande São Paulo), onde ficou por 20 anos, segundo a Diocese de Jundiaí, no interior paulista.
De volta a Itu, foi um dos fundadores da Paróquia São Camilo de Léllis. Lá, permaneceu entre 1988 e 2000, e posteriormente dedicou-se à Paróquia Nossa Senhora da Candelária por outros 12 anos.
Durval também foi reitor do Santuário Nacional Sagrado Coração de Jesus (Igreja do Bom Jesus), também em Itu, por sete anos.
O título de monsenhor veio em 2003, e aos 82 anos, em 28 de junho de 2018, Durval comemorou o Jubileu de Ouro de Ordenação Presbiteral e como pároco emérito assumiu a função de capelão da Igreja Nossa Senhora do Patrocínio.
Todas as segundas-feiras, ele promovia a oração em família, quando era rezado o terço na casa das pessoas, em Itu.
Desde março de 2020, monsenhor residia na Casa dos Presbíteros São João Maria Vianney, local de acolhida e cuidado dos padres idosos e doentes da diocese de Jundiaí.
O monsenhor morreu dia 2 de novembro, aos 85 anos, em decorrência de um AVC isquêmico sofrido um mês antes.
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