Descrição de chapéu Obituário Maísa Cristina de Lima (1969 - 2021)

Mortes: Fã de livros e animais, defendeu o trabalhador e a justiça social

Maísa Cristina de Lima morreu após sofrer uma parada cardíaca motivada por uma crise de asma

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São Paulo

De bem com a vida, agradável e alegre, a jornalista Maísa Lima vivia rodeada de amigos. O humor inteligente e o diálogo fácil colaboravam para que fosse tão querida.

O maior prazer de sua vida, segundo sua irmã, Bia de Lima, presidente da CUT de Goiás e do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), eram os livros. "Se deixasse ela passava as 24 horas do dia lendo", diz.

Apegada aos animais, desde a adolescência Maísa enfrentava o desafio de conviver com eles e, ao mesmo tempo, lidar com crises de asma. O problema se agravou nos últimos anos, o que a impediu de ter os pets em casa.

Maísa Cristina de Lima (1969-2021)
Maísa Cristina de Lima (1969-2021) - Arquivo pessoal

No dia 9 de novembro, segundo a irmã, uma crise de asma tirou a vida de Maísa precocemente, aos 52 anos —ela não resistiu a uma parada cardíaca.

Ficam as lembranças de uma jornalista sensível e defensora da classe trabalhadora.

Maísa era formada em jornalismo na Universidade Federal de Goiás. Em uma rede social, consta ainda um curso de comunicação digital na USP.

Natural da Jataí (GO), ela morava em Goiânia, mas havia passado períodos em Brasília, Palmas e Natal.

Atualmente, estava na assessoria de comunicação da CUT Goiás, no Jornal Tribuna do Planalto e era diretora do Sindicato dos Jornalistas local, mas ao longo da carreira passou por diversas redações e assessorias de comunicação.

Na CUT, sua missão era defender trabalhadores nas redes sociais, além de ajudar a conscientizá-los sobre a importância da atuação nas mídias digitais.

Além de militar pelo direito dos trabalhadores, ela também defendeu outras causas sociais, como a LGBTQIA+.

"Fica como legado o desejo de justiça social, harmonia, respeito entre as pessoas e a busca por uma sociedade que visa à socialização do conhecimento", diz Bia.

Maísa deixa três irmãs, sobrinhos, a namorada e amigos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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