Descrição de chapéu Obituário Márcia Sueli Fonseca Lepera (1953 - 2021)

Mortes: Levou a cultura e o gosto pela leitura às crianças

A professora Márcia Sueli Fonseca Lepera era conhecida pelo carisma e pelo sorriso

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São Paulo

Márcia Sueli Fonseca Lepera escolheu não se casar e não construir uma família, mas amou suas sobrinhas como se fossem suas filhas. Divertida ao extremo, considerava a solteirice como a melhor decisão.

Natural de Ribeirão Preto (a 313 km de SP), era a mulher entre os três filhos de Mauro Lepera e Rachel Fonseca Lepera. Aos 10, perdeu o irmão dois anos mais velho.

Márcia viveu 68 anos na mesma casa, em frente ao bosque municipal, o que contribuiu para uma infância e adolescência divertidas. O local foi palco das brincadeiras de criança e de alguns dos bailes que frequentou na mocidade.

Márcia Sueli Fonseca Lepera (1953-2021)
Márcia Sueli Fonseca Lepera (1953-2021) - Arquivo pessoal

Querida por todos pelo carisma, simpatia e atenção que dava às pessoas, Márcia nunca escondeu o sorriso de ninguém. Era a "sua porta de entrada" quase 24 horas por dia.

"Minha tia também era muito conselheira e sensata. Em suas palavras sempre priorizava o respeito e o pensar no próximo", conta a empresária Isabela Lepera Mazer, 29, uma das sobrinhas.

Márcia cursou pedagogia na Universidade Barão de Mauá. Assim que se formou, passou num concurso da prefeitura de Ribeirão Preto e trabalhou na Escola Municipal de Educação Infantil Professor Pedro Moreira, com alfabetização de crianças.

"Ela era uma grande contadora de histórias e muitas vezes trazia para dentro delas a cultura e o folclore. Ela nos levava e os alunos também em todas as edições da Feira do Livro de Ribeirão Preto. Apresentava a cultura às crianças de forma simples e acessível. As obras dos escritores de quem gostava —Pedro Bandeira, Ziraldo e Rubens Alves— estavam sempre por perto de nós e dos alunos", relata Isabela.

Márcia também foi ativa na política e no sindicalismo. Envolveu-se com a causa animal, pois gostava de cuidar dos bichos, e se preocupava em ajudar as pessoas.

Após a morte do pai, com quem tinha forte conexão, tornou-se um importante elo familiar.

Márcia morreu dia 30 de novembro, aos 68 anos, por complicações de um aneurisma cerebral. Solteira, deixa um irmão, que foi seu melhor amigo, e duas sobrinhas.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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