Descrição de chapéu Rio de Janeiro réveillon

Paes recua, e Réveillon no Rio terá fogos em Copacabana

Festa também acontecerá em outros nove pontos da cidade, mas não haverá shows

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

O prefeito Eduardo Paes (PSD) voltou atrás e decidiu que o Rio de Janeiro terá queima de fogos no Réveillon. A prefeitura vai realizar o espetáculo em Copacabana e em outros nove pontos da cidade, mas não haverá shows ao vivo.

Serão 16 minutos de fogos na praia da zona sul carioca, com 10 balsas distribuídas pela orla e 25 torres de som com música e contagem regressiva —antes, a ideia era montar três palcos ali. O bairro, porém, sofrerá restrições de acesso, já que a intenção é que o público se espalhe.

Os outros nove pontos serão: Flamengo (zona sul), Piscinão de Ramos, Ilha do Governador, Igreja da Penha, Parque Madureira (zona norte), Barra da Tijuca, Recreio, Bangu e Praia de Sepetiba (zona oeste). Normalmente, são montados palcos nesses bairros, mas não queimas de fogos.

0
Queima de fogos durante a festa de Réveillon de 2020 na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro - Fernando Maia - 1º.jan.2020/Riotur/Divulgação

"O que estamos anunciando hoje é uma versão mais simples do Réveillon. O que nós tivemos como premissa é ter espetáculos de fogos de artifício que sejam visíveis de diversos pontos da cidade, porque queremos uma festa o mais democrática possível e nosso desejo é não ter muita concentração de pessoas em Copacabana", declarou Paes nesta quinta-feira (9).

No último sábado (4), em meio ao avanço da variante ômicron do coronavírus, o prefeito havia publicado em seu Twitter que as comemorações estavam canceladas porque o comitê científico estadual teria sido contra a realização do evento. "Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva", escreveu.

Segundo Paes, a notícia "provocou uma reação do governador" Cláudio Castro (PL), que disse que não era bem aquilo que o comitê havia decidido formalmente. Eles então se reuniram na segunda (6), quando o prefeito prometeu apresentar uma "proposta intermediária".

A estrutura da festa de Ano-Novo ainda vai ser detalhada em uma nova entrevista coletiva no dia 20 de dezembro, mas por enquanto a prefeitura anunciou uma série de restrições no trânsito. Ônibus fretados, por exemplo, serão proibidos de entrar na cidade a partir das 19h do dia 30.

Já o acesso de veículos em Copacabana será fechado às 19h do dia 31 de dezembro, exceto para moradores, hóspedes e trabalhadores, que poderão entrar até as 22h apresentando comprovante. O estacionamento na orla da região também será bloqueado no dia 30.

Na noite da virada, o metrô não vai funcionar 24 horas, as linhas de ônibus regulares não serão reforçadas e não serão criados novos pontos, como em outros anos.

Quem vai bancar a queima de fogos nos dez locais da cidade é o próprio município, já que a prefeitura não conseguiu patrocínio para o evento pela indefinição das festas. Além da ameaça da variante ômicron do coronavírus, o Rio de Janeiro vive atualmente uma explosão de casos de gripe.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.