Os metroviários de São Paulo adiaram novamente uma greve da categoria após se reunirem em uma assembleia na noite desta segunda-feira (7). Como a paralisação desta terça (8) não ocorrerá, o metrô funcionará normalmente.
Na última semana a categoria também planejou uma greve para quarta (2), mas a assembleia do dia anterior fez os metroviários adiarem a paralisação para esta semana.
Uma nova reunião está marcada para terça (15) e, caso a greve ocorra, serão afetadas as operações nas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata.
Nesta segunda, a Companhia do Metropolitano e o Sindicato dos Metroviários fizeram uma audiência de conciliação, com a presença do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e do MPT (Ministério Público do Trabalho) de São Paulo.
No encontro, os órgãos propuseram que a segunda parcela da PR (participação nos resultados) de 2019, uma das principais reivindicações dos metroviários, fosse de R$ 2.500 para todos os funcionários, exceto os engenheiros, que possuem outro sindicato.
A proposta inicial da empresa era de R$ 1.504,35 e, na semana passada, foi de R$ 2.037,57.
A Justiça também propôs uma cláusula de paz, para que os metroviários não parem até a próxima audiência, na terça, às 14h30.
O sindicato é contra o pagamento de forma proporcional e defende o pagamento igualitário. De acordo com o grupo, assessores, gerentes e funcionários de alto escalão receberão valores maiores do que "os metroviários que de fato fazem o transporte funcionar".
A categoria também quer a contratação, por meio de concurso público, de funcionários para todas as áreas da empresa, assim como o fim da discrepância salarial, quando trabalhadores realizam a mesma função, mas recebem salários diferentes.
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