Descrição de chapéu Obituário Maria de Lourdes Guerreiro Guizeline (1935 - 2022)

Mortes: Dedicou-se à pedagogia como professora e diretora

Durante a juventude, Maria de Lourdes participou e ganhou concursos de beleza

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São Paulo

Com muita disciplina e rigor, Maria de Lourdes Guerreiro Guizeline dedicou a sua vida à pedagogia. No início da carreira, atuou na sala de aula como professora de português. Depois, esteve à frente da direção de colégios em São Paulo.

"Ela era uma pessoa muito disciplinada e rigorosa com a administração quando era diretora [de escola], mas ao mesmo tempo muito amiga, doce e generosa", afirma o filho Mauro Guizeline.

Filha de um casal de espanhóis, ela nasceu em Penápolis, no interior paulista.

Imagem em primeiro plano mostra mulher idosa sorrindo e posando para foto ao lado de uma mesa com um bolo de aniversário
Maria de Lourdes Guerreiro Guizeline (1935-2022) - Arquivo pessoal

Durante a juventude, participou e ganhou concursos de beleza. "Ela era muito bonita", afirma o filho. Em 1956, representou a cidade natal em uma disputa em Bauru e foi eleita "Rainha da Cidade Princesa da Noroeste". Depois, outros títulos vieram.

Em Penápolis, morou até se casar com Espedito Guizeline, em 1957. Após o matrimônio, mudaram-se para Valparaíso, também no interior do estado, e lá tiveram os três filhos.

Na nova cidade, depois de algum tempo, ela, que era professora de português, prestou concurso público para ser diretora de escola.

Por volta de 1975, a família foi para São Paulo, para que os filhos pudessem estudar. Na capital, Maria de Lourdes continuou trabalhando e assumiu a direção de uma escola pública no Parque Continental, na zona oeste.

Trabalhou na direção de colégios até se aposentar. Depois da aposentadoria, continuou na ativa e trabalhou mais alguns anos como coordenadora pedagógica em uma escola particular nos Jardins.

"Ela era uma mulher interessante e inteligentíssima", afirma Mauro.

O bom humor também era uma de suas características. "Ela era uma pessoa muito engraçada e sempre tinha boas histórias para contar", lembra o filho.

O café da manhã aos domingos na sua casa, quando reunia a família e contava histórias saudosas de Penápolis, vão fazer falta, segundo Mauro.

Na última terça-feira (22), Maria de Lourdes Guerreiro Guizeline morreu aos 86 anos depois de sofrer um acidente vascular cerebral que a fez ficar 60 dias no hospital. Ela deixa dois filhos, nora, genro e cinco netos.

​​coluna.obituario@grupofolha.com.br

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