Cuidado, amor e respeito ao próximo eram palavras de ordem para Josias de Jesus Santos. Em família, era um marido, pai e avô excepcional. Enchia todos de cuidado, carinho e amor.
Considerado um homem correto, sem vícios e que só pensava no bem do próximo, ele detestava brigas e violência.
A recepcionista Dayane Jhennifer, 28, lembra-se do pai como uma pessoa positiva. "Uma frase que não saía de sua boca era ‘vai dar certo’. Ele nos ensinou a vencer as dificuldades sendo positivo", diz.
Atualmente, Josias estava aposentado, mas tornou-se figura importante na comunidade Norberto Teixeira, em Aparecida de Goiânia, onde vivia com a família. Ele e a esposa Andréa Araújo Morais, 48, eram líderes da Cufa (Central Única das Favelas) Goiás.
Para o presidente da Cufa Goiás, Breno Cardoso, a ação de Josias era impactante. "Ele começou sendo atendido e depois tornou-se referência social dentro da comunidade", diz.
Além de ajudar 400 famílias por meio de programas sociais, Josias distribuía alimentos na ação humanitária Mães da Favela. O trabalho era realizado ao lado de Andréa.
Os dois se conheceram no Maranhão —Josias tinha 15 anos e Andréa, 12— e estavam casados havia 32 anos.
"Ele era engajado a ajudar o próximo, sensível às dificuldades de quem vivia à sua volta e se entregava nas causas. Um grande coração", afirma Breno.
"Ele gostava tanto de ajudar o próximo, que morreu fazendo o bem", conta Andréa.
Josias sofreu um acidente ao auxiliar uma família e sofreu traumatismo craniano. Morreu dia 3 de março, aos 49 anos.
Deixa a esposa, três filhas e três netos, e lições sobre a importância da união e da solidariedade e, também, do respeito ao próximo, pela vida e muito amor.
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