Descrição de chapéu Obituário Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida (1922 - 2022)

Mortes: Seu segredo da longevidade era trabalhar, andar e orar

Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida dedicou-se à família e ao voluntariado

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São Paulo

Para Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida, ou tia Gabi, como era chamada carinhosamente, o segredo da longevidade era trabalhar, andar e orar, independentemente da ordem, e tudo regado a bom humor.

Nascida em 8 de setembro de 1922, dia seguinte ao do primeiro centenário da Independência, tia Gabi, faria cem anos em setembro próximo. "Se vou chegar aos 100, eu não sei, mas, de qualquer jeito, estou de malas prontas", dizia.

"Ela morreu de tanto viver", disse o presidente da Funsai (Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga), Carlos Eduardo Franceschini Vecchio, um dos sobrinhos.

Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida (1922-2022)
Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida (1922-2022) - Hospital Dom Alvarenga

Animada e intensa, Maria Gabriela tinha um círculo de amizades grande. Não recusava convite para festas. E era em sua casa que anualmente, um domingo antes do Natal, ocorria um almoço para toda família. O almoço de Natal da tia Gabi era uma tradição.

Cheia de energia, tia Gabi trabalhou até pouco tempo antes de morrer. Foi até os 99 anos com um padrão de exigência alto.

Tia Gabi era filha do maestro e comendador Furio Franceschini e de Maria Angelina de Vicente Azevedo Franceschini e neta do conde José Vicente de Azevedo, benemérito do Hospital Dom Alvarenga.

Formada em magistério pelo Colégio Sion e em pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da FAI (Faculdade Associadas do Ipiranga), aos 75 anos, voltou para a sala de aula no intuito de atualizar-se e cursou pós-graduação em administração hospitalar, na USP.

Entre as atividades que desempenhou, lecionou biologia educacional durante 30 anos no colégio estadual Alexandre de Gusmão.

Na Clínica Infantil do Ipiranga, na zona sul da capital paulista, atuou como secretária de Augusto Gomes de Matos, cofundador e diretor da entidade.

Por mais de 60 anos, trabalhou voluntariamente no Hospital Dom Alvarenga (antiga Clínica Infantil do Ipiranga), integrou o Conselho da Funsai por mais de 50 anos e presidiu a instituição de 2000 a 2018. Em seguida, recebeu o título de presidente de honra.

Maria Gabriela Franceschini Vaz de Almeida morreu dia 16 de março. A causa da morte não foi informada. Viúva, deixa uma filha, uma neta e sobrinhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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