Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Supermercado é saqueado na zona norte do Rio

Polícia civil pediu imagens de câmeras para identificar responsáveis

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Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga saque a um supermercado da zona norte da cidade, ocorrido na noite deste sábado (16). O estabelecimento foi invadido por várias pessoas, algumas escondidas com máscaras, que levaram mercadorias.

Vídeos publicados em redes sociais mostram pessoas deixando o supermercado com caixas de mercadorias. Um vídeo feito dentro do estabelecimento mostra produtos espalhados pelo chão após a invasão.

Inúmeros produtos jogados no chão de um supermercado
Supermercado saqueado na zona norte do Rio de Janeiro - Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Militar informou que equipes do 3° BPM (Méier) foram acionadas na noite de sábado "para checar uma série de saques" ao supermercado. "Com a chegada dos policiais, diversas pessoas fugiram do local. Não houve presos", afirmou.

A Polícia Civil abriu uma investigação sobre o caso. "Os representantes do estabelecimento foram ouvidos na delegacia e testemunhas serão intimadas para depoimento", disse. "Os agentes requisitaram imagens de câmeras de segurança do local. A investigação está em andamento." ​

"Fomos agredidos, violentados e ficamos abalados e entristecidos com a brutalidade cometida contra a nossa equipe", afirmou a rede de supermercados, em nota publicada em suas redes sociais.

"Ao nos depararmos com as tantas cenas de destruição que circularam pela mídia, o nosso coração se encheu de tristeza e por que não confessar, de mágoa, decepção e revolta. Revolta com o desrespeito aos trabalhadores, aos nossos clientes que estavam na loja e que usufruem da loja."

A unidade invadida neste sábado fica no bairro de Inhaúma, a 15 quilômetros do centro da cidade. A Folha ainda não conseguiu contato com a rede de supermercados.

Ao jornal "O Globo", o diretor da rede Júlio Souza, disse que homens armados invadiram a loja incitando as pessoas a levar os produtos, em sua maior parte alimentos e cerveja.

"Eram cerca de 200 pessoas. Algumas delas, aparentemente, estavam armadas. Para não haver dano à integridade dos nossos funcionários, o gerente deixou eles levarem os produtos", afirmou Souza.

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