Descrição de chapéu Obituário Genilson dos Reis da Cruz (1969 - 2022)

Mortes: Pai exemplar viveu para a caridade e propagou a fé

Genilson dos Reis da Cruz morreu aos 52 anos, de câncer

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São Paulo

A maior parte dos 52 anos de vida de Genilson dos Reis da Cruz foi dedicada a ajudar o próximo e a Deus.

Baiano de Salvador, aos 13 anos, ele perdeu o pai num acidente automobilístico e, consequentemente, a convivência diária com os seis irmãos, pois passou a ser criado pelos avós.

Por volta dos 17 anos, começou a frequentar a igreja Assembleia de Deus e mudou-se para São Paulo.

Ao mesmo tempo em que construía sua vida, colaborava para a propagação da palavra que sempre acreditou. "A vida sem Jesus não presta", dizia com frequência.

Genilson dos Reis da Cruz (1969-2022)
Genilson dos Reis da Cruz (1969-2022) - Arquivo pessoal

Genilson construiu congregações da Assembleia de Deus em Rosana, dirigiu as sedes de Regente Feijó e Presidente Bernardes e fundou uma em Juquiá —todas cidades do interior paulista. Também teve forte atuação nas unidades localizadas em Cotia e Vargem Grande Paulista, ambas na região metropolitana de São Paulo.

Em 2008, retornou à Bahia e continuou o trabalho de implantação de mais igrejas naquele estado e em outros locais do Nordeste.

De costumes simples e sem ambições, Genilson cursou o ensino médio e abriu mão de seguir uma profissão em prol da igreja.

A vida o presenteou com o amor de uma família. Para os filhos pode deixar grandes exemplos da generosidade que tanto praticava.

"Se fosse necessário, ele tirava de dentro de casa para doar a quem precisasse. Fez o bem até poucos dias antes de morrer.

Nos últimos dias de vida, meu pai fez de tudo para ajudar na arrecadação de recursos para a construção de novas igrejas", conta a jornalista Elisama Reis da Cruz, 26, sua filha.

Genilson era um homem alegre e brincalhão. Nem doente deixou de sorrir. Como pai, foi o melhor amigo, excelente conselheiro e aberto a qualquer tipo de conversa. Orgulhava-se por ter uma filha jornalista e não parecia temer a morte. "Se eu morrer, o importante é que estarei ao lado de Jesus", dizia.

"Ele nos ensinou a confiar em Jesus e graças a esse ensinamento hoje eu sinto um conforto muito grande", diz Elisama.

Genilson dos Reis da Cruz morreu no dia 30 de abril, aos 52 anos, por complicações de um câncer. Deixa a esposa, Nara, e os filhos, Elisama, Rafael e Pedro.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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