Descrição de chapéu Obituário Alfredo Inácio Ferreira de Almeida (1949 - 2022)

Mortes: Pai amigo e companheiro, passou ao filho o dom musical

Alfredo Inácio Ferreira de Almeida também gostava de motos e carros

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São Paulo

Nos anos 1970, um show do músico argentino Astor Piazzolla, no Tuca, da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, selou o compromisso entre Alfredo Inácio Ferreira de Almeida e Maria Irene Molinero Brasso. O casal ficou junto por mais de quatro décadas.

Os dois se conhecerem no bufê Baiuca, em Higienópolis (região central da capital paulista). Músico, Inácio tocava nos eventos realizados nos principais salões de festas da cidade.

Na época, Irene estudava na Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), que fica no mesmo bairro. Como seu pai trabalhava no Baiuca, às vezes ela saía da faculdade para encontrá-lo.

Alfredo Inácio Ferreira de Almeida (1949-2022) e o filho André Molinero
Alfredo Inácio Ferreira de Almeida (1949-2022) e o filho André Molinero - Arquivo pessoal

Natural de São Paulo, Inácio nasceu com uma doença nos olhos, afirma Maria Irene.

Ele estudou cursou economia na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), mas nunca trabalhou na área. Em vez disso, se dedicou à música, aprendendo a tocar vários instrumentos, incluindo teclado e órgão.

A paixão, inclusive, passou para o filho, André Molinero, de quem sempre foi um pai amigo e companheiro.

"O Inácio viveu 53 anos de música dignamente. Se eu fosse contar o número de pessoas que o ouviram tocar daria o público de um show do Rolling Stones", afirma a mulher.

Maria Irene diz que o marido era um homem falante, alegre e sorridente, mas introvertido em relação aos sentimentos. Também era conhecido pela perseverança e por sua dedicação ao trabalho.

Além da música, Inácio também adorava motos. Teve vários modelos ao longo da vida e só parou de pilotá-las depois dos 60 anos.

Depois, no ranking das preferências estavam os automóveis, o aeromodelismo e o interesse por mecânica.

Alfredo Inácio Ferreira de Almeida morreu dia 31 de maio, aos 73 anos. A causa da morte não foi informada. Ele deixa a esposa, o filho, dois netos, a nora e demais familiares.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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