Descrição de chapéu Rio de Janeiro Folhajus

Ministério Público denuncia anestesista por estupro de vulnerável

Giovanni Quintella Bezerra pode pegar de 8 a 15 anos de prisão, caso seja condenado; cabe agora à Justiça decidir se torna o médico réu

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Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou nesta sexta (15) o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31, preso após ser filmado com o pênis na boca de uma paciente grávida desacordada, por estupro de vulnerável. A pena desse crime varia de 8 a 15 anos de prisão.

A denúncia foi apresentada pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de São João de Meriti, município da Baixada Fluminense onde Bezerra foi preso em flagrante na madrugada de segunda (11). Cabe agora à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia.

A gravação, feita por profissionais do Hospital da Mulher Heloneida Studart, mostra o anestesista abusando da paciente durante a realização de uma cesárea.

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31, ao ser preso após estupro de uma mulher grávida em São João de Meriti (RJ) - Reprodução/TV Globo

A Promotoria pediu a fixação de indenização em favor da vítima, em valor não inferior a dez salários mínimos, considerando os prejuízos causados a ela.

Na denúncia, o Ministério Público afirma que, agindo de forma livre e consciente, Bezerra praticou atos libidinosos com a vítima, que estava impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação aplicada por ele.

A Promotoria sustenta ainda que o médico se aproveitou da relação de confiança que a paciente mantinha com ele para ministrar o sedativo. O órgão pediu que o processo seja colocado sob sigilo para resguardar a imagem da vítima.

A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, à frente do caso, investiga outros cinco possíveis estupros envolvendo o médico, sendo que três mulheres já prestaram depoimento nesta semana.

A polícia apura ainda cerca de 30 nomes de pacientes que passaram por procedimentos com ele. Grande parte desses nomes consta em uma lista fornecida nesta quarta pelo Hospital Estadual da Mãe de Mesquita, onde o médico também atuava na Baixada Fluminense.

No processo eletrônico do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Pedro Yunes Marones de Gusmão aparece como advogado do anestesista. Procurado, ele disse que atendeu um pedido da família para participar da audiência de custódia, mas que não está na defesa de Bezerra.

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