Padre congolês de paróquia na zona leste de São Paulo está desaparecido há 18 dias

Quentin Venceslas Kolela era membro da Congregação dos Agostinianos da Assunção

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São Paulo

O padre de origem congolesa Quentin Venceslas Kolela, 40, que atuava na Paróquia São Judas Tadeu, no Tatuapé, zona leste de São Paulo, está desaparecido há 18 dias. O caso foi registrado na polícia pela Congregação dos Agostinianos da Assunção, da qual ele era membro.

Antes de sumir, ele mandou uma mensagem pelo WhatsApp para o seu superior em que dizia que estava deixando a congregação e indo para outro lugar, levando seus pertences. Porém, não há certeza se a mensagem é realmente de sua autoria, segundo a instituição.

Kolela foi visto pela última vez por volta das 11h15 do dia 3 de julho, quando saiu da casa paroquial para almoçar e não retornou, disse a paróquia em uma postagem nas redes sociais no último dia 15.

Desde então, a paróquia não tem mais informações sobre o paradeiro dele.

Padre congolês Quentin Venceslas Kolela - Reprodução/Facebook

O padre Luís Gonzaga da Silva, superior geral dos Assuncionistas no Brasil, foi quem registrou o boletim de ocorrência, no Rio de Janeiro, onde é a sede da congregação.

A Folha entrou em contato com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que disse por meio de nota que o caso foi registrado na DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros) e encaminhado à Polícia Civil de São Paulo, que dará seguimento às investigações.

A Secretaria da Segurança Pública paulista disse que não foi localizado ainda registro na Polícia Civil sobre o caso.

A Arquidiocese de São Paulo afirmou por meio de nota que "está em diálogo com a congregação, solicitando informações e providências desta junto às autoridades públicas para compreender o que, de fato, ocorreu com o sacerdote".

Até o momento, a arquidiocese disse desconhecer as possíveis motivações do desaparecimento de Kolela.

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