Descrição de chapéu Rio de Janeiro

PM mata irmã e é detida pelo próprio marido no RJ

Justiça determinou a prisão preventiva da policial; discussão e agressão precederam disparos em posto de gasolina, em São Gonçalo

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Rio de Janeiro

A Justiça determinou a prisão preventiva da Policial Militar Rhaillayne Oliveira de Mello, 30, detida em flagrante após matar a própria irmã a tiros em um posto de gasolina em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã de sábado (2).

A PM foi presa pelo próprio marido, Leonardo de Paiva Barbosa, que também é agente da corporação.

Policiais de São Gonçalo (RJ); mulher foi baleada e morta durante briga com a irmã - José Lucena/TheNews2/Agência O Globo

Em audiência de custódia no domingo (3), o juiz Antonio Luiz da Fonsêca negou o pedido de liberdade provisória solicitado pela Defensoria Pública. Na decisão, o juiz considerou não haver amparo legal pela prisão domiciliar da acusada.

De acordo com o inquérito, as duas irmãs pegaram um carro de aplicativo e começaram a discutir depois de saírem de uma festa. Ao desembarcarem em um posto de gasolina no bairro do Camarão, a discussão se agravou e, enquanto se agrediam fisicamente, Rhaillayne sacou a arma e disparou vários tiros contra a irmã.

O companheiro de Rhaillayne testemunhou o episódio e relatou durante a audiência que ela estava com sinais de embriaguez e houve confronto físico entre as duas. Ele também disse que teria pedido para que ela parasse com os disparos, o que não ocorreu.

Rhaillayne afirmou, no momento da prisão, não ter sofrido agressão física.

"Elas vieram aqui da outra rua, onde tem vários bares, e elas já estavam discutindo lá. Aqui tem um banheiro e elas vieram aqui para esse banheiro e começaram a discutir, até que aconteceu esse fato lamentável. Só escutei o barulho, muito, muito tiro", disse Josiane Silva, atendente do posto, à TV Globo.

A policial é lotada no 7º Batalhão da PM.

"A arma de fogo usada pela policial foi apreendida. A Corregedoria Geral da Corporação acompanha o caso através da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (4ª DPJM)", afirmou a PM, em nota.

Erramos: o texto foi alterado

A policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello tem 30 anos, e não 23, como erroneamente apontado em versão anterior deste texto. 

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