Três policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) foram presos após uma apuração da Corregedoria da corporação apontar indícios de irregularidade na morte de um homem suspeito de sequestro.
Um tenente e dois cabos foram detidos nesta segunda-feira (18). Eles cumprem prisão preventiva no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital.
Policiais que atuam na Rota, considerada tropa de elite da PM paulista, utilizam câmeras presas ao uniforme. No entanto, não foi informado se o equipamento auxiliou nas prisões.
Segundo a PM, o caso ocorreu em 12 de julho deste ano, em uma área de mata em Osasco, na Grande São Paulo.
Naquela noite, policiais militares do 20° BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), em Barueri, município vizinho a Osasco, receberam a informação de que criminosos, em dois veículos, haviam sequestrado uma pessoa.
Uma equipe policial localizou os suspeitos na rodovia Anhanguera e diz que foi recebida a tiros.
Conforme a versão da PM, a ocorrência se agravou e foi necessário apoio de equipes que atuam em outros batalhões, entre os quais da capital.
Durante a fuga, uma equipe de policiais do batalhão de Cajamar se deparou com os suspeitos, mas também diz ter sido recebida a tiros.
Os bandidos conseguiram descer do veículos em que estavam e seguir para uma área de mata.
No local, policiais militares da Rota contaram ter encontrado um dos suspeitos e, segundo eles, houve troca de tiros. O homem ferido foi socorrido pelo resgate do Corpo de Bombeiros e levado ao Pronto-Socorro Regional de Osasco, onde morreu.
Um outro suspeito foi preso. Ele portava um fuzil. PMs reportaram que ainda localizaram um outro fuzil, uma pistola e dois coletes à prova de balas, abandonados.
A vítima sequestrada foi libertada sem ferimentos.
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