Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Polícia Federal prende suspeito de ser maior distribuidor de pornografia infantil do país

Morador de Cândido Mota (SP) armazenou e compartilhou mais de 17 mil fotos e vídeos em 30 dias

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São Paulo

A Polícia Federal prendeu em flagrante nesta segunda-feira (15), em Cândido Mota, no interior de São Paulo, um homem suspeito de ser o maior armazenador e compartilhador de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual de crianças e adolescentes monitorado pela corporação.

Nos últimos 30 dias, o homem teria armazenado e compartilhado mais de 17.300 arquivos de fotos e vídeos com cenas de violência sexual, o que o coloca no primeiro lugar no ranking nacional da polícia.

A prisão foi uma das ações da operação Élpis, que é contínua e busca a erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual.

O homem preso em Cândido Mota começou a ser investigado após distribuir arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. Segundo a Polícia Federal, ele usava uma rede de compartilhamento chamada P2P, em que usuários da internet disponibilizam em seus computadores arquivos para outros sem um servidor geral de armazenamento.

A imagem colorida mostra uma mulher de cabelos longos olhando para um computador
Policial federal atua na investigação de pornografia infantil - Divulgação/Polícia Federal

Autorizados pela Justiça Federal, os policiais foram até um endereço relacionado ao investigado para localizar e apreender os equipamentos usados para a prática criminosa.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, o suspeito foi flagrado com vídeos e fotos. Os policiais verificaram também que, momentos antes da ação, ele havia baixado e compartilhado arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes, o que motivou a prisão em flagrante.

A Polícia Federal apreendeu equipamentos de informática, celular e mídias de armazenamento. O material será submetido à perícia, com o objetivo de comprovar a materialidade dos crimes investigados, identificar abusadores sexuais e produtores desse tipo de material.

Previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, o crime de compartilhamento de cenas de abuso sexual infantil é punido com pena de reclusão de três a seis anos. A posse de arquivos desse tipo é punida com pena de reclusão de um a quatro anos.

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