Professor terá de usar tornozeleira eletrônica após fala ofensiva sobre ataque em SC

Docente foi afastado do trabalho pela Justiça e está impedido de se aproximar de escolas e alunos

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Rio de Janeiro

A Justiça de Santa Catarina afastou do trabalho neste domingo (9) o professor da rede estadual em Joinville que é investigado por comentários ofensivos sobre o ataque contra uma creche de Blumenau, na quarta-feira (5), que matou quatro crianças.

A decisão contra o professor atendeu a uma representação da Polícia Civil. Além de afastar o docente do trabalho, a Justiça também determinou que ele passe a usar tornozeleira eletrônica, já que está proibido de ir a qualquer unidade escolar pública ou privada.

Segundo a decisão, ele deve permanecer distante ao menos 50 metros das instituições. O professor ainda está proibido de manter contato com qualquer estudante que tenha sido seu aluno ou presenciado os fatos narrados no inquérito.

Ato organizado por motoboys faz homenagem a vítimas de ataque a creche de Blumenau (SC) - Bruno Santos - 7.abr.2023/Folhapress

A Secretaria de Educação de Santa Catarina instaurou uma investigação contra o professor após ele ser acusado por pais e alunos de ter feito comentários ofensivos sobre o ataque em Blumenau.

De acordo com o relato que chegou à pasta, o docente disse que "mataria mais do que quatro pessoas, pois a população está muito grande".

"Mataria uns 15, 20. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando", disse o professor em um vídeo gravado por alunos e publicado nas redes sociais.

O caso foi divulgado pelo portal NSC Total. De acordo com o site, pais e estudantes afirmam que o professor costumava fazer comentários violentos, com o uso de xingamentos.

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