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Suspeito de matar menino em SP confessou para aliviar a consciência, diz polícia
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NÁDIA GUERLENDA CABRAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Rafael Tadeu de Oliveira, 21, confessou ter matado o menino Fábio dos Santos Lemos, 9, para "aliviar a consciência pesada", segundo a polícia. Fábio foi morto em maio deste ano no bairro União de Vila Nova, zona leste de São Paulo.
Suspeito de matar menino de 9 anos na zona leste de São Paulo é preso
Oliveira estava sendo investigado pela polícia e foi prestar depoimento na noite de terça-feira (24). Segundo a delegada Cíntia Tucunduva, que investiga crimes contra crianças e adolescentes no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), ele acabou confessando o assassinato porque "estava com a consciência muito pesada".
O suspeito já havia sido preso temporariamente pelo crime, mas foi solto após 11 dias devido a um habeas corpus. Ontem, após a confissão, sua prisão temporária foi novamente pedida e decretada.
De acordo com a polícia, Fábio foi morto em 3 de maio, no mesmo dia em que desapareceu. Nesse dia, segundo a delegada, ele foi visto levando um monitor de computador à casa do suspeito, seu vizinho na rua Santa Catarina.
A polícia informou que Oliveira obrigou Fábio a praticar sexo oral e anal com ele e depois, por medo de ser delatado, esganou o menino até a morte.
A delegada disse que após a morte de Fábio, Oliveira foi para a casa da namorada, na mesma rua. Ele só voltou no dia seguinte, quando o corpo do menino já começava a se decompor.
Em depoimento à polícia, Oliveira disse que enrolou o corpo em um lençol e o colocou em frente à garagem da casa, onde foi encontrado por volta da 1h do dia 5 de maio, dois dias após seu desaparecimento. Ele também disse que limpou a residência com alvejante e desinfetante para tirar os vestígios de sangue.
A delegada informou que diversas circunstâncias levaram a polícia ao suspeito: além de testemunhas terem visto Fábio entrando na casa de Oliveira no dia em que desapareceu, o corpo foi encontrado em frente ao portão de sua casa, enrolado em um lençol da mesma marca que ele tinha.
Segundo a delegada, o suspeito tem um registro anterior de atentado violento ao pudor --agora também chamado de estupro-- contra uma criança. Oliveira tinha 17 anos à época do fato, em 2006.
A polícia informou que o suspeito ainda não constituiu advogado.
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