Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
30/08/2010 - 08h12

Noite fluminense se rende ao ritmo sertanejo

Publicidade

CIRILO JUNIOR
FÁBIO GRELLET
DO RIO

Em um salão com decoração rústica, homens e mulheres de chapéu e botas copiam coreografias ditadas pela dupla que, no palco, acentua os erres ao cantar hits de Luan Santana ou declamar versos como "Anel tem que ser de ouro, bota tem que ser de couro, mulher pra ser bonita tem que ter cabelo louro".

A cena não é em Barretos (423 km de São Paulo), mas na Barra da Tijuca, bairro de elite na zona oeste do Rio, que finalmente se rendeu ao ritmo.

Luciana Whitaker/Folhapress
Pessoas dançam durante a quartaneja, a noite sertaneja na boite Melt no Leblon. Ritmo cresce no Estado do Rio
Pessoas dançam durante a quartaneja, a noite sertaneja na boite Melt no Leblon. Ritmo cresce no Estado do Rio

Baseada no Paraná, a dupla Mário Augusto e Alexandre faz, em média, 14 shows por mês --cinco no Rio. "Muitas duplas estão mirando o Rio. Há muita concorrência em outras regiões", dizem.

A estudante Wanda Cosentino escolheu a noite sertaneja da Melt, no Leblon, para comemorar seus 18 anos. Há um ano, ao colocar discos sertanejos para tocar, era chamada de brega pelas mesmas amigas que, com chapéus e camisas quadriculadas, cantavam vários hits do gênero em sua festa.

As festas da Melt e da Nuth, na Barra, são criações do empresário Marcelo Vital. "Quando a Oi comprou a Brasil Telecom, pensei: 'Muita gente de outros Estados vai se mudar para o Rio [sede da Oi]'", diz. "Hoje o carioca representa 50% do público."

Vital idealizou o bloco de Carnaval "Chora, Me Liga". Em fevereiro, o trio elétrico que só toca músicas sertanejas arrastou milhares de pessoas pelo Leblon.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página