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17/11/2010 - 20h19

Senado aprova projeto que amplia calendário de vacinação para crianças

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O Senado ampliou o calendário básico de vacinação das crianças, que passa a contar com mais três vacinas que devem obrigatoriamente ser aplicadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o país. Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vetar o projeto aprovado nesta quarta-feira pelo plenário da Casa, que segue para sanção, os hospitais da rede pública vão ter que disponibilizar as vacinas contra catapora, hepatite A e um tipo de bactéria causadora da pneumonia.

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Pelo projeto, a rede pública de saúde vai incluir no calendário básico as vacinas pneumococo, hepatite A e varicela (nome popular da catapora). O Senado também aprovou a inclusão de outras duas vacinas no calendário básico, mas elas já se tornaram obrigatórias este ano por decisão do Ministério da Saúde: as vacinas meningogócica conjugada C e pneumocócica conjugada valente. O projeto tramita no Congresso desde 2008.

Segundo o ministério, as três novas vacinas já são aplicadas na rede pública para os chamados "casos especiais" --crianças que necessitam se prevenir das doenças. A partir da sanção da lei, elas passam a ser obrigatórias para todas as crianças.

Atualmente, a vacina meningocócica C é aplicada aos 3 e 5 meses, com reforço aos 15 meses da criança. A pneumocócica 10-valente é aplicada aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 12 meses. A vacina pneumococo é indicada para crianças maiores de 5 anos portadoras de imunodeficiências (como cardiopatias e pneumopatias) e idosos que vivem em asilos, casas de repouso ou hospitais.

Relator do projeto, o senador Mão Santa (PMDB-PI) disse que as doenças pneumocócicas estão entre aquelas de maior mortalidade infantil em todo o mundo, por isso o Brasil deve ser prevenir aplicando as vacinas.

"Atualmente a vacina só pode ser obtida na rede privada ou, gratuitamente, por crianças com necessidades especiais em centros de referência. Ofertada de forma universal, ela poderia prevenir até 70% de doenças respiratórias e infecciosas."

 

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