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19/11/2010 - 19h18

Av. do Estado será interditada para demolição do edifício São Vito, no centro de SP

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DE SÃO PAULO

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) de São Paulo vai interditar a avenida do Estado na madrugada deste sábado (20), no sentido Santana, no trecho entre a praça São Vito e a avenida Mercúrio, devido às obras de demolição do edifício São Vito, na região central.

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A interdição será da 0h às 5h, e a CET recomenda aos motoristas que prestem atenção a eventuais movimentações de veículos e equipamentos da obra.

O São Vito já foi chamado de "treme-treme" e de "balança, mas não cai". Sua demolição foi iniciada dia 8 de setembro, e já retirou a caixa-d'água, a torre do elevador, o átrio e o salão do primeiro pavimento superior. Como não tem profundidade suficiente em seu subsolo, o edifício não pôde ser implodido --os escombros resultariam em uma pilha de 20 andares.

O São Vito ficou da mesma altura do edifício Mercúrio, para facilitar a circulação dos pedreiros com os dois no mesmo nível de pavimento. A partir de agora, os dois prédios serão derrubados ao mesmo tempo.

Com os prédios abaixo e a demolição do viaduto Diário Popular, a Prefeitura de São Paulo planeja ampliar o parque Dom Pedro até o Mercado Municipal, na região da rua 25 de Março --esse projeto ainda não está pronto.

Quando foi desocupado em 2004, o São Vito tinha 477 moradores, que receberam indenizações de R$ 4.000 a R$ 8.000. E os inquilinos passaram a receber o bolsa-aluguel da prefeitura.

A previsão é que a demolição do São Vito e de prédios vizinhos seja concluída em março. Na planta original, o edifício de 27 andares, aberto em 1959, tinha 624 apartamentos --24 por andar-- com área de 28 a 30 m2.

Eduardo Knapp/Folhapress
Prédio São Vito, no centro de SP, realiza lento processo de demolição. Trabalhos devem terminar em março
Prédio São Vito, no centro de SP, realiza lento processo de demolição. Trabalhos devem terminar em março

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LINHA DO TEMPO

2003
A então prefeita Marta Suplicy (PT) anuncia o projeto de reforma do São Vito

2004
Cerca de 3.000 moradores do São Vito deixam o prédio com a promessa de que ele seria reformado

2006
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) diz que quer derrubar os edifícios e revitalizar o Parque D. Pedro 2º

2008
O Mercúrio começa a ser desapropriado e é aberta a licitação para a demolição dos prédios. Uma demolidora consegue liminar que suspende a concorrência por irregularidades

Primeiro semestre de 2010
A prefeitura abandona a licitação e a empresa Fremix, já contratada para outros serviços em SP, é acionada para derrubar os imóveis do entorno e os prédios

Junho de 2010
São demolidas 22 construções no quadrilátero formado pelas avenidas do Estado e Mercúrio e pelas ruas Carlos Garcia e Luís de Camões

Julho de 2010
A defensoria pública consegue uma liminar (decisão provisória) que impede a demolição dos edifícios. A prefeitura recorre e a obra é liberada

Agosto de 2010
Moradores de rua invadem os edifícios São Vito e Mercúrio

Setembro de 2010
São Vito e Mercúrio começam a ser demolidos

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Editoria de Arte/Folha Imagem
 

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