Publicidade
Publicidade
'Bom policial não teme corregedoria', diz nova chefe no Rio
Publicidade
DO RIO
DE SÃO PAULO
A nova chefe da Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, afirmou na noite desta terça-feira que os bons policiais desejam uma corregedoria forte.
Governo do Rio anuncia nova chefe da polícia
Chefe da Polícia Civil do Rio deixa o cargo após operação da PF
Chefe de polícia do Rio diz que há indício de corrupção na Draco
Delegado diz que vistoria em delegacia é constrangimento
Ex-subchefe da polícia é transferido para Bangu 8
Associação de delegados critica operação da PF no Rio
Vanessa Schumacker-9.jul.09/Alerj |
A delegada Martha Rocha, indicada nesta terça-feira para ocupar o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro |
"O bom policial não teme uma corregedoria forte. Ele deseja uma corregedoria forte", disse ela.
Rocha afirmou que pretende trabalhar para os policiais "da ponta". "É um desafio [assumir o cargo] não por aquele que foi preso, mas pelos bons policiais. Vou trabalhar por aqueles que se sentem atingidos".
Ela afirmou que não tem "na bolsa" uma equipe formada, mas deve anunciar hoje os delegados ou delegadas que vão assessorá-la.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que ela foi "praticamente unanimidade" entre as pessoas consultadas para a escolha.
"A tarefa é muito difícil porque está substituindo um grande policial e chefe de Polícia [Allan Turnowski] que deixou a sua marca", disse o secretário.
Rocha, 51, é conhecida por sua rigidez. Ela atuou no caso do sequestro ao ônibus da linha 174, em 2000, que terminou com a morte da professora Geísa Firmo Gonçalves e do sequestrador Sandro do Nascimento. Na época, ela era a titular da 15ª DP, na Gávea, mas foi transferida para outra delegacia após indiciar sob suspeita de homicídio culposo o então comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), coronel José Penteado.
Delegada há 21 anos --foi antes inspetora por oito anos--, Rocha foi subchefe da Polícia Civil e corregedora. Atualmente, era a titular da Dpam (Divisão de Polícia de Atendimento a Mulher), que coordena dez delegacias especializadas.
Em 2006, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio.
CRISE
A saída de Allan Turnowski, ex-chefe da polícia do Rio, foi definida hoje em reunião com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, após quatro dias de crise na instituição. Segundo nota emitida pela secretaria, os dois concluíram que a saída de Turnowski era a mais adequada para "preservar o bom funcionamento das instituições".
A posição de Turnowski à frente da Polícia Civil ficou desgastada após a operação Guilhotina, desencadeada pela PF (Polícia Federal), e que prendeu dezenas de policiais ligados a traficantes e milícias. O principal preso na operação, o delegado Carlos Oliveira, foi, até agosto do ano passado, subchefe de Polícia Civil. Há anos, é apontado como braço-direito de Turnowski.
Na segunda-feira (14), Turnowski decidiu fechar a Draco (Delegacia de Combate ao Crime Organizado), alegando ter recebido carta anônima com denúncias de corrupção, e que investigaria a delegacia.
A Draco é chefiada pelo delegado Cláudio Ferraz, ligado a Beltrame e desafeto de Turnowski. Ferraz admitiu que contribui para a PF durante a operação Guilhotina.
Em nota, Turnowski agradeceu ao governador Sérgio Cabral (PMDB) e a Beltrame pelo tempo em que comandou a Polícia Civil. "Tenho certeza que esta é a melhor decisão para o momento", afirmou ele.
Vanor Correia/Divulgação | ||
O chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski, deixou o cargo nesta terça, após operação que prendeu policiais |
+ canais
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice