Procon-MG proíbe serpentina metalizada

O Procon estadual de Minas Gerais decidiu restringir a venda de serpentinas e confetes metalizados.

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A ação tem base na suspeita de que uma serpentina metalizada causou o acidente que matou 16 pessoas no último domingo (27) em um pré-Carnaval em Bandeira do Sul, no sul de Minas.

De acordo com o órgão, só poderão ser comercializadas as serpentinas que trouxerem, em português, instruções de segurança na embalagem. O produto vendido nas lojas mineiras é importado e, em muitos casos, traz informações apenas em inglês.

Duas medidas cautelares foram emitidas pelo promotor da área de produtos do Procon, Amaury Artimos da Matta, e publicadas nesta sexta-feira no "Diário Oficial" do Estado.

Além de proibir a venda de produtos sem as especificações de segurança, o Procon proibiu também o uso dessas serpentinas por foliões que estiverem em cima de trios elétricos e carros alegóricos.

A fiscalização começou hoje em todo o Estado e quem desobedecer poderá ser responsabilizado por crime contra a segurança do consumidor.

De acordo com o Ministério Público do Estado, onde funciona o Procon, foi feita uma fiscalização no comércio de Belo Horizonte e, de 15 marcas analisadas, havia irregularidade em sete.