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Líder da resistência ao metrô na Angélica diz que sofre ameaça
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DE SÃO PAULO
Presidente da Associação Defenda Higienópolis, o empresário Pedro Ivanow diz ser vítima de uma "ação quase criminosa" por liderar o movimento contra a estação do metrô na avenida Angélica.
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Ivanow diz que as ameaças estão nas redes sociais, onde surgiu a ideia do "Churrascão da Gente Diferenciada", movimento que se seguiu à decisão do governo de tirar a estação da Angélica.
"Tecer críticas, acho pertinente. O que não concordo é usá-la para agressões verbais pessoais e ameaças físicas. Rede social tem que ser usada com responsabilidade; senão, é bullying", afirma ele.
A sua mulher e a filha listavam ontem as ameaças. Elas disseram ter visto o endereço do apartamento da família com uma sugestão para uma manifestação ali. O telefone, afirmou a dona de casa Silvana, tem sido alvo de trotes.
Segundo ele, a polêmica em torno da estação Angélica se tornou "equivocadamente" um fenômeno social.
"Esse movimento nasceu de informações erradas. Não somos contra o metrô, a linha laranja. Fizemos um questionamento que foi levado ao Metrô e tivemos uma resposta que nos atende plenamente, com uma distribuição melhor da estação", afirma ele.
Rodrigo Capote/Folhapress | ||
Esquina da avenida Angélica com rua Sergipe, na região de Higienópolis; local iria receber estação do metrô |
Ivanow liderou um abaixo-assinado em Higienópolis cujo texto alertava que, com a estação na avenida Angélica, Higienópolis correria o risco de ver um "aumento de ocorrências indesejáveis", além da transformação da região num "camelódromo".
Ivanow recomendou à família que tome cuidado hoje e evite, por exemplo, o shopping Higienópolis, onde a manifestação deve ocorrer.
Cerca de 55 mil pessoas se inscreveram no Facebook para o "Churrascão da Gente Diferenciada", cuja concentração está marcada para as 14h na praça Vilaboim.
Danilo Saraiva, 24, o jornalista que lançou o protesto satírico no site de relacionamentos, não esperava tanta a repercussão. Com medo de haver confusão, ele tentou cancelar o evento original, mas recebeu críticas de seguidores da página e recuou.
"Só espero que seja um flashmob pacífico", afirma.
A PM vai reforçar a segurança no bairro. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) irá monitorar o trânsito.
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