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16/05/2011 - 22h34

São Paulo registra 356 homicídios em abril de 2011

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DE SÃO PAULO

O Estado de São Paulo registrou 356 homicídios dolosos em abril de 2011. O número caiu em comparação com abril de 2010 --foi de 392 para 356, ou seja, 36 casos a menos. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado.

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Contabilizando todo o primeiro quadrimestre, o número de homicídios dolosos caiu 16,27% no Estado.

Com a queda, a secretaria afirma que tem a expectativa de terminar 2011 com taxa de 9,75 homicídios para cada 100 mil habitantes, número abaixo do patamar considerado epidêmico pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 10 casos por 100 mil habitantes. Segundo a SSP, o Brasil tem taxa de 25 homicídios por 100 mil habitantes.

Na cidade de São Paulo, o número de homicídios caiu 36,85% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2010, diz a secretaria. Foram 178 casos a menos.

Já a Grande São Paulo teve redução de 8,97% no período. No interior e litoral, o número de homicídios dolosos caiu 6,76% até abril, com 703 casos, contra 754 nos primeiros quatro meses do ano passado.

OUTROS CRIMES

Em abril de 2011 foram 12 roubos a bancos a menos do que no mesmo mês de 2010 --em 2011, foram 14 roubos e, em 2010, 26 ocorrências. Contando todo o primeiro quadrimestre, a redução é de 18,48%.

Os roubos de carga também caíram em abril, com 100 casos a menos do que em 2010. O crime teve alta em janeiro e fevereiro de 2011.

O número de roubos em geral caiu 5,15% dos primeiros quatro meses.

DIVULGAÇÃO

A Secretaria de Segurança Pública passou a divulgar estatísticas criminais mensalmente e por distrito policial --antes, eram divulgados apenas por cidades, de três em três meses.

A medida foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em março, e segue resolução que estabeleceu os novos parâmetros.

A mudança de orientação ocorreu após reportagem da Folha mostrar que o sociólogo Túlio Kahn, que foi por muitos anos responsável pela coordenação das estatísticas criminais, mantinha uma empresa que comercializava estudos com base nelas.

Publicamente, Kahn defendia o sigilo do mapa da violência por distritos, sob o argumento de que, se tornados públicos, os dados poderiam desvalorizar imóveis em regiões específicas.

Kahn afirma que jamais violou o sigilo dos dados criminais, mas foi afastado de suas funções por Alckmin.

 

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