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Benito Maresca (1934-2011) - Um grande tenor de sua geração
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ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO
Em 1965, Benito e Isabel se casaram com muita música. Teve coral na igreja e cantores líricos na festa. Fazia sentido: era o casamento de um tenor com uma pianista.
Benito Maresca nasceu no Ipiranga, na zona sul de São Paulo. Era filho de um funcionário da Companhia Telefônica e de uma telefonista.
Aos seis anos, como adorava cantar, aprendeu com o pai uma versão pornográfica da ária "La Donna È Mobile", que cantava escondido debaixo da mesa para fazer rir os amigos de carteado do pai.
Aos dez, já mostrava real interesse pela música, mas o pai achava que era coisa de vagabundo e queria que ele estudasse engenharia.
Benito insistiu na carreira. Mesmo assim, teve de trabalhar como vendedor de fogão para se sustentar. O grande incentivo para seguir só como cantor partiu da mulher.
Tornou-se um dos maiores tenores de sua geração. A estreia no Theatro Municipal de SP foi em 1964. No fim da década de 60, estudou na Itália, onde se apresentou pela primeira vez nos anos 70.
Em 1974, radicou-se na Alemanha e se apresentou pela Europa. Também cantaria pela América do Sul.
Em 1996, sentiu-se mal antes de uma apresentação na Bahia e descobriu um câncer de medula. Não cantou mais profissionalmente, com exceção de uma apresentação em 2000. Há cerca de 20 anos, passou a dar aulas.
Tinha diabetes e chegou a fazer um transplante de rim há alguns anos. Enfraquecido, morreu no sábado, aos 76. Teve um filho. A missa do sétimo dia será no domingo, às 11h, na igreja São José do Ipiranga, onde se casou.
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