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07/07/2011 - 10h42

Polícia Militar paulista reprova candidatos com 'queixo grande'

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DE SÃO PAULO

Candidatos que foram reprovados no concurso da Polícia Militar de São Paulo por problemas odontológicos, como o chamado prognatismo (que deixa a mandíbula pronunciada), têm entrado na Justiça para continuar no concurso.

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A informação é de reportagem de Carolina Leal publicada na edição da Folha desta quinta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Eduardo Anizelli/Folhapress
Perfil de Lucas (nome fictício), 27, que foi reprovado na PM por ter prognatismo; ele entrou na Justiça
Perfil de Lucas (nome fictício), 27, que foi reprovado na PM por ter prognatismo; ele entrou na Justiça

A reportagem analisou 31 processos, desde 2008, de reprovações por problemas odontológicos previstos no edital --14 concederam ao candidato o direito de voltar ao concurso, 15 negaram o pedido e dois estão em perícia médica.

Os juízes favoráveis aos candidatos entenderam que o problema dentário não impedia a função de PM. Já os que negaram o pedido entenderam que a PM pode fazer as exigências que quiser e que os candidatos aceitaram os termos do edital na inscrição.

Em nota, a PM afirmou que seus critérios de seleção são técnicos e que não há discriminação estética. O órgão afirma que problemas bucais podem causar dor e agravar outras doenças, como cardíacas e gastrointestinais, aumentando a possibilidade de afastamento do policial.

Editoria de Arte/Folhapress
 

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