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Feira da Madrugada em SP não tem data para reabrir
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DE SÃO PAULO
A reabertura da Feira da Madrugada, no Pari, região central de São Paulo, ainda não tem data para acontecer. A feira está interditada desde a última sexta-feira (5) em decorrência de uma operação contra a pirataria.
Comerciantes da Feira da Madrugada voltam a protestar em SP
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirmou que a possibilidade de reabertura, mesmo que parcial, depende de proposta da administração da feira "que ofereça condições de segurança aos organismos que estão fazendo a fiscalização no local".
Mais de 800 lojas passaram por um processo de triagem e agora estão sendo fiscalizadas ou tendo a documentação analisada pela Receita Estadual e Receita Federal, Polícia Federal e Vigilância Sanitária, diz o órgão.
Segundo a secretaria, os trabalhos de fiscalização foram intensificados, mas ainda continuarão na próxima semana. Na segunda-feira (8), o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) afirmou que parte da feira seria reaberta em cinco dias.
Flavio Padovani/Leitor | ||
Protesto de comerciantes contra o fechamento da Feira da Madrugada, em São Paulo, na avenida do Estado, nesta quinta-feira |
OPERAÇÃO
A operação que começou na sexta-feira foi preparada durante dois meses e contou com dezenas de agentes que trabalharam disfarçados para coletar dados sobre o local. Foram identificados pelos agentes 2.897 pontos comerciais instalados em 4.111 boxes.
Na ocasião, o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, estimou que metade dos pontos estavam em situação irregular.
Entre os problemas apontados pela prefeitura na Feira da Madrugada estão a venda de produtos de origem desconhecida, a venda de produtos falsificados e a presença de trabalhadores estrangeiros sem documentação.
Segundo Ortega, a feira ficará fechada com escolta policial para controlar a entrada dos comerciantes e todos os pontos serão fiscalizados. Enquanto isso, os ônibus que vêm a São Paulo para fazer compras no bairro serão desviados para o Anhembi (zona norte) e só poderão visitar as lojas do Brás que funcionam em horário comercial.
No fim de semana, um grupo de comerciantes do Pari protestou contra o fechamento da feira e chegou a fechar a avenida do Estado. Um desentendimento entre os manifestantes e guardas civis provocou confusão e correria.
Novas manifestações aconteceram na segunda-feira (8) e nesta quinta-feira. O protesto de hoje reuniu cerca de 250 manifestantes, segundo contagem da Polícia Militar.
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