Publicidade
Publicidade
Novo comandante da PM do Rio é o quarto no cargo em cinco anos
Publicidade
JOÃO PAULO GONDIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
Nomeado comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho é o quarto a ocupar o cargo em menos de cinco anos.
Novo comandante diz que quer resgatar imagem da PM do Rio
Coronel Erir Ribeiro da Costa Filho assume comando da PM do Rio
Seus três antecessores iniciaram a gestão ainda no primeiro governo Cabral: Ubiratan Ângelo (2007-2008), Gilson Pitta (2008-2009) e Mário Sérgio Duarte, que assumiu o posto em 2009.
Ubiratan Ângelo lamentou a saída "traumática" do coronel Mário Sérgio Duarte. Para ele, a principal dificuldade de alguém que está à frente da polícia --seja a militar ou civil-- é lidar com as "oscilações políticas", já que os comandantes são subordinados ao secretário de Segurança e ao governador.
"Essas oscilações ocorrem, visto que a PM já está no seu quarto comandante, e a Civil, com o seu terceiro chefe [Martha Rocha, antecedida por Allan Turnowski e Gilberto Ribeiro]".
Hoje coordenador de Segurança Humana da ONG Viva Rio, Ângelo defende que os comandantes devem ter prazo estabelecido, de dois a três anos. "Mas se ele cometer qualquer improbidade, deve ser destituído", afirma.
Para o sociólogo Glaucio Soares, Mário Sérgio foi um comandante eficiente, pois, no seu período, reduziu os índices de homicídio no Rio. "Mário Sérgio era respeitado pelos críticos usuais da polícia: jornalistas e a esquerda".
Para ele, que é professor do Iuperj, não há problema de haver tantas trocas de comando na PM. Ele fez um contraponto ao ressaltar que, há quase cinco anos, só houve um secretário de Segurança, o atual, José Mariano Beltrame.
Sua tese é corroborada por João Trajano Sento-Sé, pesquisador do Laboratório de Análise da Violência, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). De acordo com Santo-Sé, as constantes alterações na frente da tropa não são o mais importante.
"O que interessa mais é a manutenção da política de segurança pública. Os homens passam, a política fica", disse.
+ Canais
- Acompanhe a editoria de Cotidiano no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Cotidiano
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice