Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/09/2011 - 20h35

Novo comandante da PM do Rio é o quarto no cargo em cinco anos

Publicidade

JOÃO PAULO GONDIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

Nomeado comandante-geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho é o quarto a ocupar o cargo em menos de cinco anos.

Novo comandante diz que quer resgatar imagem da PM do Rio
Coronel Erir Ribeiro da Costa Filho assume comando da PM do Rio

Seus três antecessores iniciaram a gestão ainda no primeiro governo Cabral: Ubiratan Ângelo (2007-2008), Gilson Pitta (2008-2009) e Mário Sérgio Duarte, que assumiu o posto em 2009.

Ubiratan Ângelo lamentou a saída "traumática" do coronel Mário Sérgio Duarte. Para ele, a principal dificuldade de alguém que está à frente da polícia --seja a militar ou civil-- é lidar com as "oscilações políticas", já que os comandantes são subordinados ao secretário de Segurança e ao governador.

"Essas oscilações ocorrem, visto que a PM já está no seu quarto comandante, e a Civil, com o seu terceiro chefe [Martha Rocha, antecedida por Allan Turnowski e Gilberto Ribeiro]".

Hoje coordenador de Segurança Humana da ONG Viva Rio, Ângelo defende que os comandantes devem ter prazo estabelecido, de dois a três anos. "Mas se ele cometer qualquer improbidade, deve ser destituído", afirma.

Para o sociólogo Glaucio Soares, Mário Sérgio foi um comandante eficiente, pois, no seu período, reduziu os índices de homicídio no Rio. "Mário Sérgio era respeitado pelos críticos usuais da polícia: jornalistas e a esquerda".

Para ele, que é professor do Iuperj, não há problema de haver tantas trocas de comando na PM. Ele fez um contraponto ao ressaltar que, há quase cinco anos, só houve um secretário de Segurança, o atual, José Mariano Beltrame.

Sua tese é corroborada por João Trajano Sento-Sé, pesquisador do Laboratório de Análise da Violência, da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). De acordo com Santo-Sé, as constantes alterações na frente da tropa não são o mais importante.

"O que interessa mais é a manutenção da política de segurança pública. Os homens passam, a política fica", disse.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página