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02/10/2011 - 23h03

Horas antes, suspeitos estiveram no condomínio de juíza morta

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DO RIO

Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo programa "Fantástico", da TV Globo, mostram que dois PMs presos sob suspeita de terem assassinado a juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (região metropolitana do Rio), estiveram no local onde ela morava horas antes do crime, em 11 de agosto.

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As câmeras mostram o tenente Daniel Benitez, do 7º Batalhão da Polícia Militar (São Gonçalo), passando a pé pela ponte de acesso ao condomínio, localizado no bairro de Piratininga, em Niterói, às 15h45. Ele se dirige à rua onde a juíza residia.

Cerca de 25 minutos depois, o cabo Sérgio Costa Júnior, do mesmo batalhão, passa de moto pela ponte. Cinco minutos mais tarde, os dois deixam juntos o condomínio --Costa Júnior no veículo e Benitez a pé.

Segundo as investigações, os dois retornaram ao local à noite, junto com um terceiro policial que fez acordo de delação premiada com a Justiça, para assassinar a juíza.

Eles voltaram a ser flagrados por câmeras de segurança no trajeto entre o Fórum de São Gonçalo e a casa de Acioli. A magistrada foi morta com 21 tiros quando chegava em casa após um dia de trabalho.

No total, 11 policiais estão presos sob suspeita de participação no planejamento e na execução do crime. O então comandante do 7º Batalhão, tenente-coronel Cláudio Oliveira, é apontado como mentor do assassinato. Ele foi detido na última terça-feira, abrindo uma crise na corporação.

Responsável pela nomeação de Oliveira para o Batalhão de São Gonçalo, o comandante-geral Mário Sérgio Duarte apresentou pedido de exoneração. O secretário de segurança José Mariano Beltrame nomeou então o coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, 54, para substituir Duarte no comando da corporação.

 

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