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Ribeirão Preto

27/03/2012 - 09h38

Antes de morrer, líderes sem terra de MG protestaram contra chacina

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DE RIBEIRÃO PRETO

Os dois líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra) mortos no Triângulo Mineiro no último sábado (24) participaram no começo deste ano de um protesto que pedia rapidez no julgamento dos suspeitos do caso que ficou conhecido como chacina de Unaí (MG), em 2004.

Milton Santos Nunes da Silva, 51, e Clestina Leonor Sales Nunes, 47, foram mortos com tiros na cabeça em uma estrada em Miraporanga, distrito de Uberlândia (556 km de BH).

Além dos dois, outro integrante do MLST --Valdir Dias Ferreira, 39-- foi assassinado com as mesmas características.

Três sem-terra são mortos na região de Uberlândia

Os três viviam no acampamento 21 de Agosto, na Fazenda São José dos Cravos, no município de Prata.

Divulgação
Milton Santos Nunes da Silva e Clestina Leonor Sales Nunes durante protesto contra chacina de Unaí, em janeiro
Milton Santos Nunes da Silva e Clestina Leonor Sales Nunes durante protesto contra chacina de Unaí, em janeiro

Em foto divulgada após o assassinato, Silva e Clestina aparecem durante um protesto realizado em janeiro deste ano, com cartazes que dizem: "Este crime não pode ficar impune!", em referência à chacina de Unaí (cerca de 600 km de Belo Horizonte).

Sobre a ação criminosa deste sábado, a polícia informou que acredita ter sido planejada, mas não tinha suspeitos até a tarde desta segunda-feira.

CHACINA

Em janeiro de 2004, foram assassinados três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho na zona rural de Unaí.

Vítima de emboscada, a equipe inspecionava fazendas da região suspeitas de manter trabalho escravo. O caso completou oito anos sem julgamento dos suspeitos.

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